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18 de abril de 2010

Quando um relacionamento termina

Como tudo na vida, os relacionamento também apresentam seu ciclo natural de inicio, meio e fim, muito embora tenhamos em nós a ilusão do eterno. Já bem nos ensinava Vinicius de Morais “ que seja eterno enquanto dure”

Quando um relacionamento termina acredito que a missão também terminou, e o jeito é encarar a situação com serenidade e retirar experiências positivas que nos permitam um amadurecimento emocional capaz de nos preparar melhor para lidar com outras situações que ainda virão ao nosso encontro.

Gosto de uma fala do Neale Donald em seu livro Conversando com Deus, na qual ele diz que os relacionamentos são sempre um desafio, levando-nos a criar, expressar e experimentar aspectos cada vez mais sublimes, visões cada vez mais amplas e versões cada vez mais maravilhosas de nós mesmos. Ele afirma que em nenhuma outra situação podemos fazer isso com maior impacto, mais imediatamente e perfeitamente do que nos relacionamentos; e eu concordo com ele. De fato sem os relacionamentos é impossível fazer isso. É somente através dos nossos relacionamentos com outras pessoas, lugares e eventos que podemos existir (como uma parte conhecível) no universo. E são nos relacionamentos que conhecemos o melhor e o pior de  nós mesmos.

Um relacionamento termina ou deveria terminar quando deixa de ser algo gostoso e saudável para os envolvidos. Acredito que quando uma relação termina, na verdade, os dois sabem disso, porém, um é sempre mais corajoso,ou tem mais dignidade que o outro para tomar a iniciativa de terminar, antes que o respeito terminam.

Muitas vezes, a bem da verdade é que continuamos em uma relação infeliz, pura e simplesmente por medo de ficar só, mas arrastar uma situação que não está boa, arrasa com a nossa dignidade, desgasta e destrói o até mesmo aquelas lembranças positivas do relacionamento. Claro que sei que cada um oferece somente aquilo que pode e sou convicta de que é fundamental nos conhecermos bem para poder superar um término de uma forma menos dolorida.  Por isso acredito ser tão importante gastarmos um pouco do nosso tempo olhando para dentro de nós mesmos, escutando nossos corações e os sentimentos da nossa alma, que anseia desesperadamente por cumprir sua missão nesta existência terrena.

Aqui não existe esta de perdi ou ganhei, mas vivi, senti, aprendi, amadureci... e somente uma pessoa, que assim como eu enxerga a vida e o ser humano como algo elevado, consegue compreender isso. “Somos almas sagradas, vivendo em uma jornada sagrada” Devemos reconhecer nossa dignidade e santidade para  reconhecer a dignidade e santidade das outras pessoas.

Hoje, termino um capítulo da minha história que encerra muitas coisas positivas das quais terei prazer em recordar. Tem passagem tristes que prefiro não recordar, mas que aqui estão registradas. Do que vale todo conhecimento e experiência de vida se não podemos utilizá-los a cada novo desafio que a vida nos coloca? Eu tenho certeza de que as mãos divinas estão conduzindo o nosso viver. 


Cada término de um relacionamento representa uma dor diferente para mim, porém a maturidade que eu alcancei, serviram para reforçar ainda mais o valor que eu passei a dar para às pessoas que se aproximaram de mim. Nos todos somos parte de uma mesma centelha divina e estamos conectados de uma forma ou de outra. Cada Filho de Deus que de mim se aproxima leva um pouco do muito que tenho recebido generosamente desta vida. 


Não compreendo bem os desígnios do alto, mas estou certa de que a bondade de Deus é infinita e o universo é perfeito!!

Deise Maia de Oliveira

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