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22 de outubro de 2015

lições para a vida

Escrito por REGINA BRETT, aos 90 ANOS, CLEVELAND, OHIO 
 
 
Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. 
 
 
  
1. A vida não é justa, mas ainda é boa. 


2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo. 


3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém. 


4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.  

 
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.


6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar. 

7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho. 


8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta. 


9. Poupe para a aposentadoria começando com seu primeiro salário. 


10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão. 


11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente. 


12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar. 


 
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles. 


14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele. 


15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca. 


16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente. 


17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.  


18. O que não te mata, realmente te torna mais forte. 

19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém. 


20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta. 


21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial. 


22. Prepare-se bastante, depois deixe-se levar pela maré. 


23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo. 


24. O órgão sexual mais importante é o cérebro. 


25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você. 


26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar? 


27. Sempre escolha a vida. 

  
28. Perdoe tudo de todos. 


29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. 


30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo. 


31. Independentemente se a situação é boa ou ruim,esteja certo: irá mudar. 


32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva...   


33. Acredite em milagres. 


34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que vc fez ou deixou de fazer. 


35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora. 


36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem. 


37. Seus filhos só têm uma infância. 


38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou. 


39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares. 


40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta. 


41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa. 


42. O melhor ainda está por vir. 


43. Não importa como você se sinta, levante-se, vista-se e apareça. 


44. Produza. Seja útil.


45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente."

AMOR

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Transcrição da crônica da escritora Martha Medeiros - publicada na edição 166 da Revista Época de (23/7/2001)


"As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter 
resolvido os seus problemas." 


"Copiem. Decorem. Aprendam.

Temos a mania de achar que o amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus.

Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas plateias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói,só o amor salva, só o amor traz felicidade.

Há quem acredite que amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a ideia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.
Você já ouviu muitas vezes alguém dizer:


"Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu". Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.

O amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia.

É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade é serenidade.

Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipe encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa.

As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas.

Aprendi. Decorei. Estou serena como um Buda. Agora venha."

O paradoxo do tempo


Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e falar com nosso vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio espaço interior.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva esse texto a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

George Carlin

o importante é agradecer

Por André Lima - EFT
        Observamos no dia- a- dia em nós mesmos e em outras pessoas, uma tendência em enxergar e valorizar as coisas negativas e deixar de lado as coisas boas que acontecem. Conheço uma pessoa que passou o final de semana em um hotel maravilhoso, estava tudo ótimo mas... Tinha um garçom que não era simpático e houve um serviço que não foi prestado satisfatoriamente. O resultado é que essa pessoa falava mais desses pequenos detalhes que não foram bem, do que dos 95% que foram uma maravilha. Ou seja, 80% da conversa era sobre 5% dos fatores que foram negativos.
      Tive uma cliente que estava em busca de um emprego para ter a sua independência financeira com relação ao marido. Ela se sentia infeliz e reclamava do quanto era difícil arranjar um trabalho. Finalmente conseguiu ser contratada. Mas quando recebeu seu primeiro pagamento  começou a se queixar que o salário era baixo, que as colegas faziam fofoca, e etc... Não é estranho? O invés de se sentir feliz por que recebeu o primeiro salário (antes não ganhava nada), ficou triste por que era pouco.
       Eu lembro que eu tinha um padrão parecido com esse quando eu ainda tinha uma firma de engenharia. Naquela época minha vida financeira era terrível. Eu ficava desesperado querendo receber o pagamento dos clientes, porém, quando eu recebia,  ficava mal pois já sentia que o pagamento não daria pra fazer nada. Como não dava para pagar tudo que eu devia, era um tormento escolher quais contas seriam pagas e quais seriam adiadas e negociadas.
       O padrão se manifestou de forma semelhante quando deixei a firma e me tornei terapeuta. No começo, como seria de esperar, eu tinha poucos clientes. E sempre que eu recebia um pagamento de algum atendimento que eu fazia, ao invés de ficar feliz, eu acabava ficando triste por que sabia que aquele valor não daria para ter a vida que eu queria.
    Quando nos sentimos insatisfeitos com o que recebemos ou com o que já temos, as conseqüências negativas são muito óbvias. Deixamos de crescer pois o desânimo tomará conta de nós, influenciando nossas ações, e a tendência é que nós fiquemos estagnados. Pior ainda, se a insatisfação for muito grande chegaremos até a perder o que temos. Eu lembro do quanto isso me deixava abatido nos tempos da engenharia e certamente me levou a criar mais problemas financeiros.
         Já alguém que constantemente vê o lado o bom e se sente agradecido pelo que recebe, sente ânimo, o que vai influenciar suas ações de forma positiva levando esta pessoa a progredir.
        Observe como funciona o mecanismo da gratidão. Uns dias atrás levei uns abacates do quintal da minha casa para uma amiga. Ela ficou bem feliz e agradecida com este pequeno presente. Em outro momento, falando comigo ao telefone, comentou que os abacates estavam deliciosos, que todos em casa gostaram e mais uma vez agradeceu. Como ia encontrá-la novamente, imediatamente lembrei de levar mais abacates pra ela. E dessa vez foi uma sacola maior. Dá uma satisfação em dar algo pra alguém que se sente grato. O fato dela ter expressado a gratidão fez com que ela recebesse mais.
     Imagine se a reação dela tivesse sido assim “Eu não gosto muito de abacate. Esses abacates são pequenos. Abacate engorda.” O que eu teria feito? Certamente não levaria mais nenhum pra ela. E se ela apenas tivesse dito um “obrigado” meio sem graça? Provavelmente eu não lembraria de levar mais pra ela.
         Quando estou sem poder agendar novos clientes, eu costumo indicá-los para terapeutas que já foram meus alunos e que eu sei que fazem um bom trabalho com a EFT. Sabe quais são os terapeutas que eu mais me lembro para indicar? Aqueles que sempre agradecem e me mandam emails informando que atenderam o cliente indicado e contando o resultado que deu. Os que não agradecem, eu simplesmente acabando me  esquecendo deles.  É algo que ocorre naturalmente.
         O mesmo acontece na relação entre você e o universo. Quando você se sente grato pelo que tem e pelas coisas que recebe, a tendência é que você receba mais e que haja uma expansão. Mas quando você reclama para a vida da sua casa, do emprego, do salário ou seja lá o que for, a tendência é que você fique estagnado naquilo, ou que até perca o que tem. O universo fica satisfeito em dar mais quando você agradece, assim como você ficaria se recebesse o agradecimento sincero de alguém.
   Quando somos bebês, a nossa única forma de pedir é mostrando a nossa insatisfação. O bebê chora, ou seja reclama que algo está incomodando, e a mãe tem que dar um jeito de descobrir o que ele quer e satisfazer suas necessidades. Só que depois nós crescemos, mas acabamos por ficar presos inconscientemente a essa forma infantil de pedir através da reclamação.
      Uma crença sabotadora é a de que se eu agradecer pelo que tenho, é como se estivesse me conformando com aquilo e dessa forma não vou ter nada melhor. Essa é uma visão infantil. É o bebê que chora até conseguir o que quer. O que essa crença pressupõe é que, se eu reclamar bastante do que eu tenho, vou ganhar algo melhor; o que não faz o menor sentido.Você pode se sentir grato pelo que tem, e ainda assim pode desejar, e sentir que merece algo melhor. Não há qualquer incompatibilidade. Sentir gratidão pelo que se tem neste momento vai abrir os caminhos pra que você tenha coisas melhores, cada vez mais.