Pesquisar este blog

2 de julho de 2010

Relação acabada não pode virar ‘peso morto’

Por Rosana Braga

Depois de passar um dia inteiro fazendo as revisões de um livro meu diretamente no arquivo do computador, dei por encerrada esta delicada e cansativa tarefa. Acontece que, dois dias depois, minha querida parceira de trabalho me liga pra dizer que houve um problema com o computador e que havíamos perdido o arquivo revisado. Ou seja, eu teria de fazer tudo de novo.
Aquela notícia abalou o meu dia. Fiquei profundamente irritada e comecei a sentir dor de estômago misturada com ansiedade e angústia. Tentei me concentrar em outro trabalho, mas não conseguia parar de pensar que aquilo simplesmente não poderia ter acontecido... Estava inconformada!
De repente, meu telefone toca... Atendi! Era um amigo muito querido, com quem sempre aprendo algo de positivo; com quem sempre me torno uma pessoa melhor. Ao me perguntar se estava tudo bem, fui logo respondendo: ‘não, tá tudo mal!’, e contei a ele minha aflição...
Com sua voz doce e acolhedora, ele me disse:
- Rô, solta o livro... deixa o arquivo estragado ir embora... De nada vai adiantar você ficar presa ao que se perdeu! Desapega, deixa ir...
E aquelas palavras me tocaram como se arrancassem, finalmente, a pedra que estava machucando meu estômago. Respirei fundo e senti que ele tinha razão. Em seguida, ele ainda me contou uma pequena estória.
Era sobre um Mestre e seu discípulo que caminhavam em silêncio. Ao chegarem à beira de um rio, notaram que uma mulher gostaria de atravessá-lo, mas não conseguia sozinha. Imediatamente, o Mestre a tomou nos braços e a carregou até o outro lado da margem. Soltou-a e continuou sua caminhada, tendo ao seu lado o discípulo que o acompanhava.
No final do dia, o discípulo não agüentou e falou:
- Mestre, preciso desabafar! O senhor cometeu um gesto que contradiz as regras. Sabemos que não podemos tocar uma mulher e o senhor não só tocou uma como a carregou até a outra margem do rio... Como poderei confiar no senhor novamente se a regra não foi cumprida?
O Mestre, surpreso, respondeu:
- Do que você está falando?!?
E ao olhar para o semblante angustiado do discípulo, rindo-se, lembrou em voz alta:
- Ah! Da mulher que deixei lá atrás, no rio... Você ainda a está carregando?!?
Daí, tirei duas lições: a primeira é que as regras são ótimas, desde que não esmaguem nosso coração. O Mestre fez o que sentiu que era certo fazer naquele momento – ajudar alguém que precisava dele! As regras?!? Ora... que regra pode ser mais importante que um sentimento bom?
A segunda é que, muitas vezes, assim como o discípulo, ficamos apegados a algo que já foi, que já acabou, que já passou... e esse ‘peso morto’ vai machucando nossos pensamentos, contaminando nossos sentimentos, envenenando nosso coração e nos induzindo a palavras e atitudes insanas, que só nos fazem mal; que servem, sobretudo, para nos fazer patinar e patinar sem sair do lugar... espalhando lama para todos os lados e sujando tudo ao nosso redor!
Hoje, conversando com uma amiga, ela me contou que não consegue parar de pensar no seu ex-namorado e que acha que nunca mais vai amar outra pessoa como o amou. Claro que contei a ela a história acima, na tentativa de alertá-la que o namorado ficou lá atrás, mas que se ela insistisse em continuar carregando-o, iria se sentir cada vez mais cansada, sem forças, triste e, principalmente, sem espaço para um novo amor.
Pois bem! Seja lá o que for – especialmente uma relação que se acabou – solte, desapegue, deixe ir embora... Abra seu coração e sinta sair de dentro de você as culpas, os erros, as regras não cumpridas, o que fez sem querer fazer, e o que não fez querendo fazer... Enfim, tudo que já não serve mais, que acabou, que já foi!
E de agora em diante, que o passado seja apenas aprendizado; experiências que tornam você mais amadurecido, menos iludido, mais autêntico, menos dolorido. E com seu coração esvaziado da lama que o fazia patinar, você possa enxergar o que ‘é’ e o que poderá ‘ser’. Afinal, é exatamente para nos lembrar desta possibilidade que o Grande Mestre nos deu um presente que ‘separa’ o dia de ontem do dia de amanhã: a noite – prenúncio de uma nova chance!

29 de junho de 2010

como a vida pode ensinar sobre os processos de gestão

Como é que o indivíduo, especialmente aquele que está empregando conhecimento no trabalho, pode se tornar eficaz, e como é que pode permanecer eficaz durante longos anos, em períodos de mudança, com o passar dos anos de trabalho e dos anos de sua vida?

Uma vez que esta pergunta trata do indivíduo, talvez seja adequado falar de minha própria experiência. Começarei falando de sete experiências em minha vida que me ensinaram como eu poderia me manter eficaz, capaz de crescer e de mudar - e capaz de envelhecer sem me tornar um prisioneiro do passado.
Eu ainda não tinha 18 anos de idade quando, tendo concluído o segundo grau, saí de Viena, na Áustria, minha terra natal, e fui para Hamburgo, na Alemanha, como trainee em uma empresa de exportação de algodão. Para tranqüilizar minha família, mas sem qualquer intenção séria eu me matriculei também na faculdade de Direito da Universidade de Hamburgo.

Naquela época, 1927, na Áustria ou na Alemanha, um estudante universitário regularmente matriculado não precisava freqüentar aulas. Bastava obter assinaturas dos professores nos livros de chamadas. Para isso, não era necessário assistir às aulas. Simplesmente dava-se uma gorjeta ao bedel da faculdade que então, procurava os professores e pedia suas assinaturas.
O trabalho como trainee era extremamente desinteressante, e eu pouco aprendi. Começava às 7:30 hs e terminava às 16:00 hs e, aos sábados, às 12:00 hs. Assim eu tinha muito tempo livre. Durante a semana, eu ia todas as noites à Biblioteca Municipal de Hamburgo e, durante quinze meses eu li continuamente em alemão, inglês e francês.

1-Meta e Visão - Verdi 

Uma vez por semana, eu assistia a apresentações de óperas. Eu tinha pouco dinheiro, pois os trainees não recebiam pagamento algum, mas os estudantes universitários podiam assistir a óperas de graça (se sobrassem cadeiras). Em uma dessas noites, fui ouvir uma ópera do grande compositor italiano do século XIX, Giuseppe Verdi - a última ópera que ele compôs em 1893, Falstaff.
Embora tivesse ouvido muitas e excelentes óperas, nunca ouvira nada igual a Falstaff. Eu nunca me esqueci da impressão que aquela noite me causara.
Quando fui pesquisar, descobri, para minha grande surpresa, que essa ópera, com sua alegria, entusiasmo pela vida, e sua incrível vitalidade, fora escrita por um homem de 80 anos de idade. Naquela época, esta não era uma idade comum. Então li o que o próprio Verdi havia escrito, quando lhe perguntaram por que, com sua idade, um homem famoso e considerado um dos maiores compositores de ópera do século XIX, tinha assumido a árdua tarefa de compor mais uma ópera difícil demais de ser interpretada. "Durante toda a minha vida como músico lutei para atingir a perfeição. Ela sempre me escapou. Certamente eu tinha a obrigação de tentar mais uma vez".

Nunca me esqueci dessas palavras - elas me influenciaram para sempre. Resolvi que qualquer que fosse minha carreira, as palavras de Verdi seriam meu guia e, se eu chegasse àquela idade avançada, não desistiria, mas prosseguiria. Enquanto isso, lutaria para atingir a perfeição, embora, como eu bem sabia, ela sempre me escaparia.

Fídias 

Foi nesse mesmo período e também em Hamburgo, que li uma história sobre o maior escultor da Grécia Antiga, Fídias. Ele foi incumbido, por volta de 440 a.C a fazer as estátuas que até hoje, 2400 anos mais tarde, ainda estão no teto do Parthenon, em Atenas, e são consideradas as maiores esculturas da tradição ocidental. As estátuas foram admiradas universalmente, mas quando Fídias apresentou a sua conta, o contador da Cidade de Atenas se recusou a pagá-la: "Estas estátuas estão no teto do templo e no monte mais alto de Atenas. Ninguém pode ver nada, exceto a parte frontal delas. No entanto, você está nos cobrando pela escultura toda, ou seja, por esculpir a parte de trás, que ninguém pode ver".
"Engano seu", Fídias retorquiu "os Deuses podem vê-las". Lembro-me de ter lido isso logo depois de ter assistido a Falstaff, e fiquei muito impressionado. Nem sempre segui as palavras de Fídias. Fiz muitas coisas que espero que os deuses não tenham notado, mas sempre soube que se deve lutar pela perfeição, mesmo que só "os deuses" sejam capazes de notá-la.

2-O Aprendizado Contínuo

Alguns anos mais tarde, mudei-me para Frankfurt, na Alemanha. No dia em que completei 20 anos fui contratado pelo maior jornal de Frankfurt como articulista na área de finanças e negócios estrangeiros. Continuei matriculado como estudante de Direito porque naquela época era fácil se transferir de uma universidade européia para outra. Ainda não me interessava por Direito, mas lembrava-me das lições de Verdi e de Fídias. Um jornalista precisa escrever sobre vários assuntos; decidi que tinha de saber algo sobre muitos assuntos para ser, pelo menos, um jornalista competente.
Como terminava o trabalho por volta de 14:00 hs, comecei a me empenhar para estudar às tardes e noites: relações internacionais e direito internacional; a história das instituições sociais e jurídicas; historia geral .... Gradualmente desenvolvi uma metodologia de estudo que ainda sigo. A cada 3 ou 4 anos escolho um tema e o estudo. Isto não só me deu uma base substancial de conhecimento, mas também me forçou a estar aberto a novas disciplinas, abordagens e métodos - pois cada um dos assuntos que estudei faz suposições diferentes e emprega uma metodologia diferente.

Revisão 

A próxima experiência a relatar nesta longa história em que procurei me manter intelectualmente vivo e crescendo foi a que eu aprendi com o editor-chefe do Jornal para o qual eu trabalhava.
O editor-chefe, com cerca de 50 anos, penava para treinar e disciplinar seus jovens jornalistas. Ele discutia com cada um de nós toda semana sobre o trabalho que havíamos feito. Duas vezes por ano, logo depois do Ano Novo e antes do início das férias de verão, em junho, passávamos a tarde de sábado e todo domingo discutindo nosso trabalho nos 6 meses anteriores. O editor sempre começava com as coisas que tínhamos feito bem. Em seguida revia as coisas em que não tínhamos nos saído muito bem. E, finalmente, ele nos submetia a uma crítica severa quanto ao que tínhamos feito incorretamente ou que não conseguimos fazer.Nas duas últimas horas daquela reunião, projetávamos nosso trabalho para os 6 meses seguintes: Em que deveríamos nos concentrar? Em que nos aperfeiçoaríamos? O que cada um de nós precisava aprender? E, uma semana depois, cada um de nós deveria apresentar um novo programa de trabalho e aprendizado para os seis meses seguintes.

Quase 10 anos depois, e já nos EUA, lembrei-me destas reuniões. Foi no início da década de 1940 que eu assumi como professor sênior em uma importante faculdade, comecei a dar consultoria e a publicar livros. Lembrei-me então do que o editor-chefe havia me ensinado. Desde então, tenho reservado 2 semanas todos os anos para revisar meu livro escrito no ano anterior, começando com o que fiz bem, mas que poderia ter feito melhor, e indo até o que não fiz bem e aquilo que deveria ter feito, mas não fiz. Estabeleço minhas prioridades no trabalho de consultor, de escritor e de professor.
Nem uma única vez consegui realmente seguir à risca o plano feito em cada mês de agosto, mas isso me forçou a tentar a proposição de Verdi de "lutar pela perfeição", embora "ela tenha sempre me escapado".

4-Competências Essenciais 

A experiência seguinte de meu aprendizado veio alguns anos depois. De Frankfurt, mudei-me para Londres em 1933. Trabalhei como analista de títulos de uma grande empresa de seguros e, um ano mais tarde, para um pequeno banco privado, como economista e secretário executivo dos 3 sócios. Depois de quase 3 meses de empresa, um dos sócios me chamou a seu escritório e disse: "Eu não esperava muito de você quando entrou aqui - e ainda não espero muito -, mas você é mais tolo do que eu pensei que fosse, e muito mais tolo do que tem o direito de ser". Em seguida, ele disse: "Entendo que você fazia análises muito boas de títulos na empresa de seguros. Mas se quiséssemos que você fizesse o trabalho de análise de títulos, o teríamos deixado onde você estava. Agora você é secretário executivo dos sócios e, no entanto, continua a fazer análise de títulos. O que você deveria estar fazendo agora para ser eficaz em seu novo emprego? " Fiquei furioso, mas percebi que ele tinha razão. Desde então, quando tenho uma nova atribuição, pergunto-me: "O que eu preciso fazer agora que tenho uma nova atribuição para ser eficaz?"
Por que as pessoas que, durante 10 a 15 anos, foram competentes, de repente se tornaram incompetentes? A razão em todos os casos que tenho visto é que as pessoas fazem o que eu fiz, 60 anos atrás, naquele banco em Londres. Elas assumem sua nova atribuição, mas continuam fazendo o que as tornou bem-sucedidas no antigo cargo e o que lhes valeu a promoção. Então, agem com incompetência, não por que se tornaram incompetentes, mas porque estão tomando as iniciativas erradas.

Jesuítas e Calvinistas

Por volta de 1945, já residindo nos EUA, resolvi estudar, durante 3 anos, a história moderna da Europa, em especial os séculos XV e XVI. Descobri que duas instituições européias tinham se tornado as forças dominantes na Europa: a Companhia de Jesus, no sul católico e a Igreja Calvinista, no norte protestante. Ambas deviam seu sucesso ao mesmo método de aprendizado.
Sempre que um padre jesuíta ou um pastor calvinista faz qualquer coisa importante, deve anotar os resultados esperados. Nove meses depois ele compara os resultados reais com o projetado. Logo, isso mostra o que ele fez bem e quais são os seus pontos fortes. Também mostra o que ele precisa aprender e quais os hábitos ele precisa mudar. Finalmente, revela também aquilo para o qual ele não tem talento e o que ele não pode fazer bem. Tenho seguido esse método há 50 anos. Conhecer as próprias forças, saber como aprimorá-las e saber o que não se pode fazer são as chaves para o aprendizado contínuo.

5-Pelo que se deve ser lembrado 

Mais uma experiência, e com ela encerro a história de meu desenvolvimento pessoal. No natal de 1949 meu pai, então com 73 anos, veio da Califórnia para me visitar. Logo após o Ano Novo, em 3 de janeiro de 1950, ele e eu fomos visitar um velho amigo dele, o famoso economista Joseph Schumpeter. Schumpeter, então com 66 anos e famoso no mundo todo, ainda lecionava na Harvard e era muito ativo como presidente da American Economic Association.

Em 1902 meu pai era um jovem funcionário público no Ministério das Finanças da Áustria, mas também dava aulas de economia na universidade. Ele conheceu Schumpeter, então com 19 anos, o mais brilhante dos jovens estudantes - os dois se tornaram amigos e mantiveram a amizade.
De repente, meu pai perguntou com um leve sorriso: "Joseph, você ainda fala pelo que quer ser lembrado?". Schumpeter caiu na gargalhada e até eu ri. Pois sabia-se que ele tinha dito aos 30 anos, mais ou menos, com os dois primeiros grandes livros de economia publicados, que ele queria ser lembrado por ter sido o maior amante de mulheres bonitas da Europa, e o melhor cavaleiro da Europa - e talvez também o maior economista do mundo. Schumpeter disse: "Sim, esta pergunta ainda é importante para mim, mas agora a resposta é diferente. Eu quero ser lembrado por ter sido o professor que converteu meia dúzia de estudantes brilhantes em economistas de primeira classe". E continuou: "Sabe de uma coisa, Adolph, agora cheguei à idade em que sei que ser lembrado por livros e teorias não basta. Ninguém se destaca a não ser que faça diferença na vida das pessoas". Schumpeter morreu 5 dias depois de nossa visita.

Nunca me esqueci daquela conversa. Com ela, aprendi três coisas: Primeiro, é preciso se perguntar pelo que se quer ser lembrado. Segundo, isso deveria mudar quando se fica mais velho. Deve mudar com a própria maturidade e com as mudanças que vão ocorrendo no mundo. Finalmente, uma coisa pela qual vale a pena ser lembrado é pela diferença que se faz na vida das pessoas.

6-As coisas simples podem ser aprendidas

Estou contando esta longa história por uma razão muito simples. Todas as pessoas que conheço, que conseguiram permanecer eficazes durante uma vida longa, aprenderam as mesmas coisas que eu aprendi. Isto se aplica aos executivos e aos acadêmicos eficazes; aos militares graduados e aos médicos mais conceituados; aos professores e aos artistas. Sempre que trabalho com as pessoas, mais cedo ou mais tarde tento descobrir a que elas atribuem seu sucesso. Invariavelmente, contam-me histórias muito parecidas com as minhas.

E assim, uma resposta à pergunta : "Como o indivíduo, e principalmente aquele que executa um trabalho intelectual, pode manter sua eficácia?" seria: "Fazendo algumas coisas bem simples".
A primeira delas é estabelecer o tipo de meta ou visão que o Falstaff de Verdi me deu. Lutar sempre significa que se amadurece, mas não se envelhece.
Em segundo lugar, descobri que as pessoas que mantêm sua eficácia assumem a visão que Fídias assumiu de seu trabalho. Elas não estão dispostas a fazer um trabalho que seja apenas mediano. Têm respeito pela integridade de seu trabalho. De fato, elas se respeitam.
Estas pessoas têm mais um aspecto em comum: o aprendizado contínuo faz parte de seu modo de vida. Não se contentam em fazer o que faziam antes. O mínimo que elas exigem de si mesmas é melhorar, seja o que for que elas façam, e com mais freqüência se obrigam a fazê-lo de formas diferentes.
As pessoas que se mantêm vivas e crescendo também revêem seu desempenho no trabalho. Elas mantêm um acompanhamento dos resultados de suas ações e decisões, e os comparam com suas expectativas. Então, logo sabem quais são suas competências e quais não são.


7-A responsabilidade por si próprio

O mais importante de todas essas práticas é que os indivíduos, e principalmente as pessoas intelectuais, que conseguem se manter eficazes, e que conseguem continuar a se desenvolvendo e se modificando, assumam a responsabilidade por seu desenvolvimento e recolocação.
A responsabilidade pelo desenvolvimento do trabalhador do conhecimento, e por sua colocação, estou convencido disso, terá de ser assumida pelo indivíduo. Caberá ao indivíduo perguntar : de que tipo de atribuição preciso agora? Para que tipo de atribuição estou qualificado agora? Que tipo de experiência e que tipo de conhecimento e habilidade devo adquirir?
A responsabilidade pelo desenvolvimento do indivíduo precisa se tornar responsabilidade pelo autodesenvolvimento. A responsabilidade de colocação do indivíduo precisa se tornar responsabilidade pela sua autocolocação. Caso contrário, é improvável que pessoas com conhecimentos possam continuar eficazes, produtivas e capazes de crescer durante o longo período de vida profissional que agora podemos esperar.

Antônio Lourenço Jr. *(condensação)
* Engenheiro, Consultor e Instrutor em Gestão Empresarial

28 de junho de 2010

Uma nova Ordem de Cura


por  Patrícia Diane Cota-Robles

Tanto a Humanidade, quanto a Terra estão no meio da mais intensa purificação que já suportamos. Ao mesmo tempo, nós estamos passando pela mais extrema aceleração de energia, vibração e consciência que já vivenciamos. Esta dupla atividade é vital para o nosso processo da Ascensão, mas está devastando os nossos corpos físicos e o corpo da Mãe Terra. 

O stress desordenado que estamos sentindo em nossos corpos físico, etérico, mental e emocional, é o resultado das substâncias predominantemente tóxicas que estão sendo descarregadas em nosso ambiente. Nossa alimentação, água, ar e até os nossos lares estão cheios de substâncias químicas tóxicas que estão causando todos os tipos de doenças projetadas, depressão, ansiedade, ataques de pânico, obesidade, diabetes, câncer, autismo, aflições respiratórias, e inúmeras doenças em nossos corpos. Estes produtos químicos tóxicos também provocam desequilíbrios mentais que estão causando muita violência, raiva, medo, confusão mental e um comportamento irracional que as pessoas estão demonstrando ao redor do mundo. 

Ainda esta semana houve um relatório do governo que revelou que há 80.000 produtos químicos usados em nossa alimentação, água e em outras áreas de nossas vidas. Destes 80.000 produtos químicos, o FDA ( N.T:Food and Drug Administration é um órgão governamental dos Estados Unidos da América que faz o controle dos alimentos, suplementos alimentares, medicamentos, cosméticos, etc), testou apenas 200 deles. Dos 200 produtos químicos testados, cinco deles foram determinados como poderosos cancerígenos. Imaginem só! Não é nenhuma surpresa que as pessoas em todos os lugares estejam sendo inundadas com desafios mentais, emocionais e físicos que parecem muitas vezes além de sua capacidade de lidar.
Há muitas coisas que podemos fazer para tentar evitar algumas destas toxinas, tais como comermos alimentos orgânicos frescos e bebermos água pura, mas isto não será o suficiente para recuperarmos a saúde vibrante. A fim de fazermos isto, teremos que transcender estes poluentes ambientais. 

Como resultado destes desafios físicos, milhões de pessoas estão pedindo a Intervenção Divina para ajudá-las a curar os seus corpos. Em resposta a estes sinceros apelos do coração, as comportas do Céu se abriram, e nosso Deus Pai-Mãe deu a permissão aos Seres de Luz para nos auxiliar de modos novos e profundos.
É difícil para nós compreendermos com as nossas mentes finitas a magnitude do que esta dádiva da Graça Divina verdadeiramente significa, mas durante este Momento Cósmico, a Humanidade é capaz de receber do Alto a assistência sem precedentes com a cura de nossos corpos terrestres. Tudo o que temos a fazer é pedir este Auxílio Divino.
A coisa maravilhosa sobre esta dádiva da Graça Divina é que toda a vida está inter-relacionada, interconectada e interdependente. Isto significa que quando invocamos a cura para nós e para os nossos amados, esta Luz de Cura estará disponível para cada homem, mulher e criança na Terra. Desde que os pensamentos, palavras, sentimentos e ações da Humanidade são refletidos nos elementos da Terra, enquanto nos curamos, curaremos também o corpo da Mãe Terra. Este esforço coletivo ajudará a acalmar os desastres naturais que estão se manifestando ao redor do mundo, e elevará a Terra e toda a Vida que nela evolui às freqüências mais elevadas da 5ª Dimensão. 

As freqüências de Luz da 5ª Dimensão transcendem as toxinas densas e poluidoras que estão causando a maior parte dos nossos problemas. A partir desta perspectiva mais elevada, nós podemos resplandecer a Chama Violeta nas toxinas e transmutarmos os seus efeitos adversos, sem termos que experienciar as enfermidades e desordens que estão ocorrendo em nossos corpos neste momento. Isto pode ser difícil de compreender, mas saibam que a Luz de Cura de Deus é infinitamente poderosa.
Para esta faceta específica da revelação do Plano Divino, nosso Deus Pai-Mãe invocou os Seres de Luz dos Templos Etéricos da Cura e da Música. Eles lhes pediram para intervir no processo de cura de todas as pessoas que peçam a ajuda com a cura de seus corpos Terrestres. Os Seres da Luz que estão associados a estes Templos Etéricos são a Amada Mãe Maria e o Mestre Ascensionado Hilarion. O Fogo Sagrado que resplandece nos altares destes Templos, é a freqüência mais poderosa da Luz de Cura disponível à Humanidade neste momento. É a Chama de Cura da 5ª Dimensão Através do Poder Infinito da Transmutação.
Esta é uma resplandecente chama verde esmeralda e violeta. Enquanto a Chama de Cura verde esmeralda recupera e transforma os nossos corpos, a Chama Violeta da Transmutação Infinita, transmuta em Luz a causa, a essência, o efeito, o registro e a memória de tudo o que causou as enfermidades em nossos corpos em primeiro lugar. 

Mãe Maria e Hilarion têm a sua disposição Legiões de Anjos de Cura que servem nos Templos Etéricos da Cura e da Música. Estes abnegados Anjos da Cura ajudam a Humanidade a utilizar eficazmente a Chama da Cura Através do Poder da Transmutação Infinita. Por causa da urgência da hora, Mãe Maria e Hilarion pediram aos Anjos da Cura que respondessem ao chamado a Presença Eu Sou de cada homem, mulher e criança na Terra. Com profunda humildade e gratidão, estes Anjos da Cura se dispuseram a entrar e permanecer no interior dos campos de energia de Toda a Humanidade, enquanto passarmos por este difícil processo de transformação das células doentes e a mutação de nossos Corpos Terrestres, de células à base de carbono em células cristalinas, baseadas em pura Luz. Dentro de nossas células cristalinas, baseadas na pura Luz, as enfermidades do envelhecimento, da doença, da degeneração, da dor e do sofrimento não podem existir.  

Vocês não têm que compreender plenamente o que tudo isto significa a fim de se beneficiarem da Dádiva da Cura que está sendo dada à Humanidade agora através de nosso Deus Pai-Mãe. Tudo o que vocês precisam fazer é pedir a sua Presença EU SOU que assuma o comando de seus corpos físico, etérico, mental e emocional durante esta atividade da Luz de Cura. Sua Presença EU SOU permitirá que ocorra a Cura em seus Corpos Terrestres, em perfeito alinhamento com o seu Plano Divino e o seu bem mais elevado. Uma vez que tenham pedido a sua Presença EU SOU que assuma o total domínio de seus corpos, estejam em paz, abertos e receptivos a esta Atividade da Luz de Cura que está sendo oferecida à Humanidade pelo nosso Deus Pai-Mãe, em resposta ao chamado do coração as nossas Presenças EU SOU.
A Amada Mãe Maria e o Mestre Ascensionado Hilarion nos deu várias atividades de Luz muito poderosas para auxiliar com esta oportunidade para a Cura de nossos corpos físicos e para transcender as influências adversas dos produtos químicos que estão sendo adicionados a nossa alimentação, à água, e no meio ambiente.  

Estes presentes da Luz dos Reinos Celestiais são uma dádiva divina para nos ajudar na cura de nossos corpos. A Intenção Divina desta informação inestimável não é substituir o nosso tratamento médico, mas sim trabalhar com qualquer tratamento que tenhamos escolhido que intensifique e fortaleça o nosso processo de cura.