Pesquisar este blog

2 de julho de 2011

Se o amor não vai bem, concentre-se em você!

por:: Rosana Braga ::


Na semana passada, escrevi sobre dar um tempo para o amor. Ou seja, se a relação não vai bem, muitas vezes precisamos baixar a ansiedade e esperar, até que a situação melhore; pois ela sempre melhora, de uma forma ou de outra! Fiquei impressionada com a quantidade de mensagens que recebi.

Percebi que a dúvida não está em dar um tempo, mas em como conseguir fazer isso, em como suportar a espera. Realmente, é sempre muito difícil esperar. A paciência é o exercício da espera... um grande e penoso aprendizado para nós, seres humanos.


Mas, sabe, a verdade é que só há uma maneira de dar um tempo para o amor.

É tirar o foco do outro e colocá-lo em você! Isto é, existem momentos na vida em que, mais do que nunca, precisamos olhar para nós mesmos, nos concentrarmos em nossos próprios sentimentos, lançarmos mão de nossa coragem e perguntar ao nosso coração o que realmente queremos, do que realmente gostamos e o que realmente estamos fazendo com nossas vidas...

Geralmente, quando estamos num relacionamento, costumamos nos concentrar no outro quase que totalmente, seja nas características boas, seja nas ruins. Por conta disso, passamos a responsabilizar o outro tanto por nossa felicidade (quando tudo vai bem), como por nossa dor, por nossos medos, inseguranças e tristezas (quando tudo vai mal)...


Se tudo vai bem, nem percebemos. Mas quando a desilusão chega (e ela sempre chega, porque é uma grande mestra: nos tira da ilusão em que estávamos vivendo), fica muito doloroso admitir que também somos responsáveis, que também contribuímos para que certas ilusões fossem criadas e mantidas... E, assim, recusando a dor, negando nossa participação, nada conseguimos fazer, nada podemos mudar e não sabemos como sair desse jogo.

Certamente, escrever é bem mais fácil do que viver, mas eu lhe garanto: sei o quanto é difícil, mas sei o quanto é possível! Então, sugiro que diante da desilusão, diante da crise que vai se instalando dia-a-dia numa relação de amor, você se concentre em si mesmo.


Todos nós, algum dia em nossas vidas, já quisemos mudar a pessoa amada. Já desejamos que ela fosse diferente, que agisse de outra maneira, que nos dissesse outras palavras e talvez até sentisse outros sentimentos. Mas nos deparamos com a impossibilidade de mudar o outro.


É assim: descobrimos a duras penas que não podemos melhorar o outro porque já temos dificuldade e trabalho o suficiente para melhorarmos a nós mesmos. Mas nem sempre nos damos conta de que a melhora pede conhecimento, dedicação e coragem.


Só poderemos sair da dor quando soubermos exatamente onde está nossa ferida. Sim, porque o outro não tem o poder de nos fazer sofrer se, antes, nós mesmos não tivermos criado uma ferida para que, ao ser tocada, sintamos dor... Ou seja, o outro não nos machuca, apenas toca em nossos machucados (feitos por nós mesmos) para nos lembrar de que eles ainda estão ali, precisando de cuidados, de atenção, de tratamento.


Faça um check-up interno. Descubra quais são as feridas que você foi lhe fazendo ao longo da vida. Lembre-se das vezes em que os acontecimentos não foram exatamente como você esperava, como você gostaria e que, por isso, você se feriu, se culpou, não foi capaz de aceitar o ritmo do Universo.


Esteja certo de que, uma vez detectadas as suas feridas, você saberá como curá-las. Saberá ainda que é exatamente esse o tempo que a gente dá para a relação. Um tempo para nós mesmos, para nossas dores, para nossa cura... Para nossa evolução!


E de tempo em tempo, de dor em dor, estaremos cada vez mais prontos para viver o amor...

27 de junho de 2011

Luz

:: Saul Brandalise Jr. ::
Todos nós buscamos encontrar equilíbrio, lucidez, preparo, e mais saber ouvir, saber falar e saber esperar para que nossa caminhada neste planeta faça sentido.
A LUZ é isso. Uma somatória de adjetivos altamente qualificativos em que todos agreguem e potencializem em uma única direção nossa iluminação interior.
A caminhada é fácil? Claro e óbvio que não. É tão difícil e complicada que pensar em desistir faz parte do processo. Ao iniciarmos o processo de busca interior não nos damos conta de que a trajetória é árdua, complicada e cheia de percalços.
Principalmente porque buscamos o novo de maneira eufórica, sem nos darmos conta de que existem vícios e hábitos altamente enraizados em nossas vidas, e a esses temos que analisar, definindo os que ficam e eliminando os que não nos servem mais.
Aqui mora o principal problema de nossa busca. É a mesma sensação que o fumante sofre quando decide deixar de fumar. Ele pensa que só tem vício... Errado. Ele tem o vício e o hábito de fumar. Acender um cigarro depois do café não é sinal de vicio. É um hábito.
Nossos hábitos e vícios estão diretamente relacionados com os nossos valores e com a nossa família, o meio em que vivemos e a eventual religião que ainda seguimos.
Julgar as pessoas e falar mal delas é um hábito que pegamos a partir do meio em que vivemos. Continuar com isso se torna um vício sem que percebamos. Ora, isso cria karma. Quem somos nós para julgarmos aquele que também está em processo de aprender, de evoluir e crescer?
Buscar LUZ não significa apenas saber, ler livros, ir atrás de conhecimento e achar que isso é suficiente. O equilíbrio só vem do conhecimento aplicado. E é com esta forma de encarar a vida que conseguimos avaliar o quanto efetivamente sabemos. Sem equilíbrio não existe LUZ
Conheço pessoas que lêem dois livros por semana, mas continuam as mesmas.
Conheço pessoas que pouco lêem, no entanto, muito aplicam do que sabem e mudam seu comportamento a olhos vistos. Sem aplicar o que conhecemos não existe sabedoria. Sem sabedoria não há como se ter LUZ.
E, à medida que evoluímos, a cobrança vai ficando mais séria e difícil. É muito mais fácil ficar sem noção alguma e achar que tudo na vida é coincidência e obra do acaso. Para isso basta seguir os outros.
Mais fácil, ainda, é ser vítima. Para isso basta tomar um comprimido antidepressivo; dopar-se e comprometer o sexto chakra.
Lutar, buscar entender a vida, é muito complicado e se torna cada vez mais indispensável.
Entretanto, quando atingimos determinados patamares de conhecimento e LUZ, a vida fica muito mais fácil de ser desfrutada.
É óbvio que as pessoas à nossa volta estranham. Eles querem que sejamos como éramos. Pouco lhes importa se estamos mais felizes ou não.
Não é por um acaso que o momento atual se chama: PRESENTE... para que nós o desfrutemos e nos envolvamos a fundo com nossas verdades e percalços. Só assim alcançaremos LUZ.
Muitos livros funcionam como verdadeiras lanternas... mas desta forma nos esquecemos de que a LUZ é interior.
Sei que nos veremos, diferentes, em verdade.
Beijo na Alma