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30 de novembro de 2012

O Mantra dos Anjos

Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth 

Tradução: 
Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, Soberano do Universo!

Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth é o mantra que os Anjos e Arcanjos cantam para saudar Deus Pai e Mãe, Criadores deste Universo.

Com o Kodoish a Irmandade de Luz se encontra

É também uma forma de saudação entre os seres das dimensões superiores, que identifica a Essência Divina contida em todos os seres deste Universo.

Saudar uns aos outros com mantra o Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth garante que estamos nos apresentando como Filhos da Luz e que trazemos a herança divina dentro de nós. Também funciona como um “Código Sagrado” para sabermos se os seres que estão se apresentando fazem parte desta mesma Irmandade de Luz.

Criando um Pilar de Proteção

Esta saudação é tão forte que as “forças negativas” não conseguem permanecer na presença desta vibração e se afastam imediatamente. Por este motivo, é um ótimo recurso de proteção física e energética, e deve ser cantado, verbalizado ou mesmo repetido mentalmente para discernir entre as Forças de Luz e as forças “negativas”.

Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth cria um pilar de energia de proteção que pode ser usado em situações práticas para resolver problemas, curar, dispersar o medo, assim como elevar a consciência até os níveis divinos.

O terceiro olho é ativado com o Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth. As vibrações deste “Código Sagrado” estão ancoradas no nosso 3o.Olho, e assim, a glândula pineal e os chacras superiores são ativados, facilitando a nossa União com os Seres Integrais de Luz e estes se mostram suas aparências a nós com toda Sua Luz.

Unindo Céu e Terra

O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth une todos os biorritmos do corpo físico, na 3a. dimensão, com os ritmos espirituais do corpo do Eu Superior, de modo que todos os sistemas circulatórios operem em sincronia, como um único ritmo, com o batimento do coração cósmico.

Isto significa que o ritmo cardíaco humano é marcada de acordo com a função doKodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth, que sincroniza o nosso coração com o Coração de Deus Pai e Mãe, Criadores deste Universo.

Podemos dizer que o Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth une os níveis inferiores de vibração com os níveis mais altos da Criação.

Criando uma forte conexão com os Mestres de Luz

A energia da Luz criada por este “Código Sagrado” permite ao corpo se ligar diretamente aos Mestres de Luz, e nessa união, trabalhamos todos juntos para a evolução de toda a Criação.

O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth cria distorções temporais-mentais-espirituais dentro do nosso corpo, que nos permitem crescer de um pequeno microcosmo ao nível próximo da Divindade.

Sugestões

A Cabala sugere que este mantra deve ser repetido em números múltiplos de 7.

Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth pode ser recitado antes de dormir e assim que acordamos.

Ative este “Código Sagrado” sempre que se sentir em dificuldades de qualquer espécie.



Informações do Arcanjo Metatron

Filhos queridos,
Ao pronunciardes este mantra, frequências densas são elevadas muitas oitavas acima.
Toda vez que ocorre a verbalização desse mantra, essências de Luz que estão muito distantes de vós, ouvem.

Portanto, queridos, se desejais limpar vossos lares e /ou ambientes que se encontram negativos sejam quais forem as negatividades, utilizeis esse sagrado mantra.

Esse mantra é imemorial. Todos os povos antigos e sagrados o conhecem. Nós o trouxemos às vossas mentes e o ancoramos em vossos planos, como quem ancora diretamente o Fogo Divino e presenteia às Essências Divinas aqui viventes com essa via de proteção.

Assim entende-se a necessidade de verbalização definitiva e determinada que consagre e eleve este mantra para que ele ecoe em todas as partículas que compõe o ar e possa então transmutar cada uma dessas partículas, inclusive as de vossos corpos físicos.

Esse mantra pode auxiliar-vos a transmutar o vosso material genético, e neste aspecto temos muitos seres que estarão aqui para vos auxiliar, basta apenas entoa-lo.
Eu Sou Metatron,
Através do Comando Estelar Metraton

28 de novembro de 2012

reiki e dependente químico

Tratar dependentes químicos com terapias complementares, não tem como principal objetivo fazer com que o paciente deixe de se drogar, mas sim que ele encontre dentro de si o motivo que o leva às drogas.

As crises de abstinência podem ser tratadas e as dosagens dos remédios podem ser diminuídas com a ajuda das terapias complementares.

Antes de a dependência ser diagnosticada pela observação do comprometimento físico, todos os meridianos, canais de energia, Chakras e glândulas do corpo etérico já foram danificadas. 

Os bloqueios da energia causam as doenças físicas, mentais e emocionais, sem falar no comprometimento do perispírito onde se observam rupturas do campo áurico, perdas de energia e embrutecimento do padrão vibracional, facilitando a sintonia com as energias mais primitivas e desarmônicas, que são atraídas como se por um imã. 

Estudos já provaram que a dependência química altera os padrões de DNA, desenvolvendo uma memória genética, que coloca o dependente num estado de quarentena constante, onde deve monitorar as substâncias que ingere o padrão de vida, pensamentos, ações, tudo o que possa detonar essa memória. 

A energia naturalmente flui dos Chakras chamados inferiores (primeiro, segundo e terceiro) para o cardíaco e deste para os superiores (quinto, sexto, sétimo). As substâncias tóxicas fragmentam esse fluxo. Cada uma delas tem maior afinidade com determinado Chakra, porém com o tempo todos são afetados. 

O primeiro Chakra que se torna disfuncional em todo o tipo de dependência, é o cardíaco. Ocorre um distanciamento das relações afetivas saudáveis e naturais e, com isso, acontece o endurecimento do pericárdio (membrana que envolve o coração) e o congelamento das emoções, principalmente no que se refere a trocas afetivas construtivas, pois o binômio dar e receber são substituído por uma situação onde o dependente suga a energia das outras pessoas. 

O sentimento de vazio é tão intenso e doloroso, que o dependente necessita disto para sentir-se inteiro. Sente-se abandonado, carente, com um sentimento de inadequação que o isola e faz buscar cada vez mais as substâncias que amorteçam sua dor. 

A maconha leva a um estado de alienação afetando principalmente o primeiro Chakra que é o da sobrevivência, da vinculação com a vida, da conexão com a Terra. Ocorre a sensação de que vestir o corpo é algo muito doloroso, assim como estar no aqui e agora. 

Acontece também uma diminuição de atividade do sexto Chakra, o Chakra frontal, governado pela glândula pituitária e responsável pela intuição e ligação com o mundo espiritual. Como resultado, ocorrem perda da motivação, lentidão de todo o metabolismo, alterações da habilidade de compreensão e capacidade de avaliação (aumento da agressividade e dificuldades escolares, principalmente em adolescentes). 
Por estas explicações se compreende que é fundamental a harmonização dos Chakras.

Para a cura acontecer o primeiro passo é admissão da dependência, o autoperdão, o despertar do amor incondicional e da esperança. Culpas, raivas, ressentimentos devem ser limpos e transmutados. 

Perdoar a si mesmo, perdoar aos outros, viverem o aqui e o agora e entender que nunca estamos sós, saindo assim da orfandade espiritual e semeando solo fértil para receber ajuda. Abençoar toda experiência de vida boa ou ruim como instrumento de crescimento. 


A mudança do sistema de crenças que gerou a dependência é vital, assim como a discussão aberta sobre o vício e suas armadilhas. Ela deve acontecer de dentro para fora. Não se foge da dor, ela tem que ser vista, identificada, acolhida, para só então ser liberada. 


Daí a necessidade do acompanhamento psicológico e de um suporte espiritual.

A terapia holística e a complementar proporciona alguns instrumentos que podem auxiliar no tratamento da dependência química: Reiki, Terapia Floral, Acupuntura, Meditação, etc.

Ameditação é, por excelencia é um antidoto natural contra a ansiedade e o estresse, dois dos principais fatores que reforçam a vontade de consugir drogas.

A pratica meditativa tem o poder de restituir esta plataforma de paz e harmonia interna. Ela religa a pessoa ao seu centro e à sua essencia.É uma ferramenta que ajudara a alcançar a vitoria final de modo mais facil e com menos sofrimentos. 

Com o Reiki se restabelece os campos energéticos da pessoa, proporcionando-lhe equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual.

O Reiki atua sobre os estados de stress, ansiedade, depressão e diversos outros de origem psicológica. A nível físico, ativa glândulas, órgãos, sistema nervoso e imunológico. É indicado também para fins preventivos.


Ao receber o tratamento de Reiki ocorre uma queda no metabolismo do paciente, devido ao estado de relaxamento, observando-se também uma diminuição da freqüência cardíaca e respiratória e uma variação no padrão de suas ondas cerebrais, que passam da faixa alfa-beta (associada à consciência de vigília normal) para o padrão de 5º estado, que ocorre na faixa alfa (relaxamento), alfa-teta (criatividade) e delta (sono profundo), liberando as tensões, acalmando e aliviando inclusive dores físicas.

Excelentes resultados tem sido obtido no tratamento de dependentes químicos com os Florais de Bach, pois as essências auxiliam a atingir a raiz emocional geradora de um processo complexo que culmina com a fármaco dependência

Entender a aplicação da acupuntura na dependência (e síndrome de abstinência) de drogas não é difícil. 

Acredita-se que a atuação da dopamina no sistema mesolímbico teria papel central nos mecanismos reforçadores de qualquer dependência. 


Referência: http://cursosterapiascomplementaresonline.blogspot.com.br/2009/09/tratar-dependentes-quimicos-com.html

27 de novembro de 2012

Cientistas comprovam o poder da palavra

Masaru Emoto, cientista japonês, demonstrou como o efeito de determinados sons, palavras, pensamentos, sentimentos alteram a estrutura molecular da água.

A técnica consiste em expor a água a esses agentes, congelá-la e depois fotografar os cristais que se formam com o congelamento.












Se um simples obrigado muda uma molécula de água, imaginem o que uma prece, palavras de amor, fraternidade, encorajamento, amizade, podem fazer percorrendo nosso corpo carregado de água. Se acontece fora do nosso corpo, ocorrerá dentro dele também, cada vez que agirmos com amor e retidão!

Assista ao vídeo:



O inverso também ocorrerá com palavras ou sentimentos de ódio, inveja, vingança,etc. E é com isso que a gente pode adoecer, com água carregada de energia má e destrutiva. Muitas doenças começam a partir de nós! Contudo, se quisermos, tudo acabará a partir de nós também!

Façamos bom uso da palavra para que o nosso destino possa ser transformado.



Referência utilizada: www.hoteltaiyo.com.br/agua/agua.htm

20 de novembro de 2012




Em algum lugar dentro de mim... este texto me faz pensar que em algum lugar dentro de mim existe algo que diz que ainda posso fazer muito .... Como contribuir para que a humanidade seja curada? como contribuir para que a humanidade seja mais feliz.... Eu posso contribuir a partir do momento em que eu desejo fazer isso por mim .... Se eu melhoro, o mundo melhora também....

bom diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Deise Maia


Em algum lugar dentro de mim...


por Teresa Cristina Pascotto -crispascotto@hotmail.com

Desejei captar as aflições que estão vibrando com mais intensidade, neste momento, para muitas pessoas. Como se um representante de todos os aflitos tivesse tomado forma e expressão, falando comigo, "ouvi telepaticamente" seu inconsciente manifestar suas queixas. Eis a transcrição:

"Tudo o que percebo dentro de mim são deficiências, impotências e incapacidades. Algumas vezes, acho que sou o máximo, superior a todos, porém, invariavelmente, porque sei que sou um total fracassado, uma farsa, caio novamente em meus desgostos e angústias. Passo a vida tentando me enganar, sempre encontrando um objeto de desejo (pode ser um objeto ou o foco excessivo em uma questão de vida: relacionamento, profissional, sexual, etc) para buscar incansavelmente, torno-me obsessivo em minha busca e nunca desisto, enquanto não alcançar o objeto de meu desejo, essa obsessão me persegue, durmo e acordo pensando em como alcançar meu tão desejado objeto. Mas como isso é impossível, porque no fundo sei que esse "objeto" é pura necessidade fantasiosa de meu ego, torno-me viciado em buscar, porque sei que nunca vou alcançar.

Sou viciado nesse jogo, pois enquanto busco e não alcanço, sofro e, como sei que esse sofrimento será "eterno", passei a gostar da dor que isso me traz e me tornei viciado na dor, tornei-me masoquista! Gosto da dor do medo de não alcançar, que me leva a buscar e, na busca, passo por inúmeras dificuldades, desespero-me, tropeço, mas sempre me ergo, partindo em minha obsessão pelo objeto de meu desejo. Todo esse círculo vicioso, nas várias etapas em que ele acontece, traz-me grande dor e extremo prazer! Acabei gostando muito desse jogo sem fim: da tortura de ter dúvidas sobre o que quero; de descobrir o que quero e querer; de partir em busca do meu querer; de morrer de medo de não alcançar o que quero; de chegar perto do meu querer e esmorecer; de chegar perto e quase alcançar, e perder; de chegar perto o suficiente e alcançar, mas, imediatamente, pelo medo que sinto de perder, oferecer meu objeto para o primeiro "ladrão/vampiro" que estiver por perto; pois eu nunca posso ter e nem sustentar o que conquisto, pois se isso ocorrer, o jogo acabará, o círculo vicioso se romperá e não vou sobreviver à falta de minha "droga predileta": o sofrimento.

Tudo o que conquisto dura pouco em minhas mãos, pois só posso sentir o prazer de estar em posse de meu objeto de desejo por pouco tempo, pois esse é um prazer mínimo, se comparado ao prazer intenso que sinto quando perco o que conquistei. Sem falar da adorável dor de ver alguém usufruindo daquilo que era meu, que conquistei com tanto esforço! Ah... nada se compara a essa dor! Quando sou "roubado" (eu deixei!), perdendo o que conquistei (energias, objetos, condições) e vejo a pessoa que me roubou feliz da vida exibindo meu objeto, essa dor me leva às raias do ódio e da loucura. Nesse momento, entro em desespero e faço de tudo para tirar do outro aquilo que me roubou, sinto a força da vingança crescer em mim, e posso ir combatê-lo literalmente, ou posso criar uma guerra energética, usando todos os meus poderes psíquicos, na tentativa de exterminar meu inimigo.

Mas nunca consigo reaver meu precioso objeto de desejo, porque dentro de mim existe um NÃO extremamente forte, que me impede de ter o que tanto busquei e sofri para alcançar. Esse NÃO significa que tudo o que eu mais desejar, será sempre o que eu nunca poderei ter. Um dia, não sei bem quando, essa informação foi "colocada" em mim e só sei que não posso ter o que mais desejo. Assim, tenho várias coisas, mas não as aprecio, pois elas eu posso ter. Quero sempre aquilo que (acredito) não posso ter, esses sempre são meus maiores desejos. Sou um eterno frustrado e insatisfeito, tudo o que tenho não tem valor para mim e tudo o que é mais valoroso para mim, é sempre o que eu nunca poderei ter, porque aquele NÃO, que está arraigado em mim, determina essa condição.

Como não aprecio o que possuo e não tenho o que aprecio, a vida fica sem sentido. Para que eu sinta um falso sentido em minha vida, passo a idealizar objetos valorosos, que fazem com que eu os deseje muito e, mesmo sabendo que não poderei obtê-los, minha vida ganha certo sentido quando decido ir em busca deles. A dor é extrema, mas não consigo mais viver sem dor.

Percebo que estou nesse círculo vicioso, mas apesar de ficar muito triste por saber que estou "perdido" dentro desse mecanismo autodestrutivo e do qual não vejo saída, ainda assim, percebo que não quero sair desse jogo. O que farei se conquistar meus objetos de desejo e eles também não me trouxerem satisfação e saciedade? Sou eternamente insatisfeito, nunca sinto real prazer em nada, então, se eu sair desse jogo, não vou querer mais nada da vida. Se eu me curar, o que sobrará de mim e como farei para sobreviver ao vazio que isso me trará?"- (fim)

O início da cura para isto, está em reconhecer esse padrão. Em seguida, a pessoa deverá passar um tempo se percebendo dentro do padrão; antes mesmo de conseguir a "cura", é preciso que se tome total consciência de todo o processo, de todo o mecanismo, é preciso que a pessoa se perceba em cada ponto do seu círculo vicioso, em cada momento, desde o momento em que tem um determinado desejo e a cada passo dentro desse circuito que sempre acontece da mesma forma. Mas não deve apenas ter consciência do mecanismo, mas também, e principalmente, SENTIR-SE dentro de cada movimento e cada momento, é perceber com os sentidos tudo o que está acontecendo dentro de si, a cada passo, sentir as aflições pelo medo de não conseguir, perceber-se prestes a alcançar e "não pegar", perceber-se em cada pequeno detalhe. Somente com esta consciência, neste nível, é que a pessoa poderá começar a se curar. É algo difícil de tratar, é um processo e não uma mágica.

O esforço consciente será imprescindível, pois a força que este vício tem sobre a pessoa, facilmente a fará desistir do processo, se o prazer negativo é sempre o caminho que a pessoa escolhe, a cada dificuldade em seu processo de cura, ela poderá, se não estiver firme e atenta, fazer da dificuldade e das incertezas da cura, mais um ponto de sofrimento e dor, e prazer. Após a conscientização e a escolha responsável pela cura verdadeira, a pessoa, a cada momento que se perceber em algum ponto de seu circulo vicioso, deverá parar, respirar e sentir o que está acontecendo dentro de si. Perceberá suas aflições por estar parada ao invés de estar em movimento frenético em busca do que deseja. Ela deverá se acolher e se apoiar, como se estivesse fazendo isso com um amigo que está "largando as drogas", conversando consigo mesma, incentivando-se a ficar parada, sem avançar em seu circulo vicioso. Isso já trará alguns resultados, mas os caminhos para a cura vão muito além disso, mas estes são os passos fundamentais para o início da cura. Normalmente, dependendo do nível de "dependência do vicio" que a pessoa se encontrar, será necessário que busque ajuda terapêutica, pois sozinha será muito difícil abandonar o vício. 

11 de novembro de 2012

50 tons da verdade!


Sim, me rendi à trilogia "50 tons"*! E embora ainda não tenha lido o último volume, já poderia refletir aqui sobre os tantos e tantos temas levantados na narrativa que conta sobre o encontro e a relação entre um jovem casal - Ana e Christian. Porém, quero me deter, neste momento, a apenas um!

Não se trata da combinação entre dominador e submissa, nem do erotismo tão explorado entre cada intenso acontecimento. E também não quero defender nenhuma das tantas diferentes opiniões que já ouvi e li acerca deste que é - indiscutivelmente - um grande sucesso editorial!

Quero falar de um detalhe que muito me envolveu e cativou! É sobre a capacidade que o protagonista - Christian Grey - tem de expor a sua verdade. De se colocar. De falar exatamente o que quer, como quer, onde quer e quando quer.

Em princípio, colocado desta forma, e especialmente a quem não leu, pode parecer uma característica egoísta. Mas definitivamente não é! A começar por um contrato que ele aceita discutir, passando pela clareza de suas colocações e, sobretudo, pela coerência que ele mantém, o tempo todo, entre o que fala e faz. Fiquei realmente admirada.

Pra quem já me lê, sabe que uma das sugestões que insisto em repetir quando falo de relacionamento é sobre a comunicação. Clareza, objetividade, transparência. Acredito, realmente, que a prática recorrente dessas qualidades facilitaria de modo imensurável e inenarrável nossa vida, nossa saúde e nossas relações, especialmente as afetivas.

De repente, pensei: "Que maravilha! Ele pede e pratica pelo menos 50 tons da verdade!". E por ser assim, termina incentivando Ana a esse treino. Não exige "sim" ou "não", porque mais importante do que as determinações é o que pode ser vivido. Enquanto casal, parceiros, adultos e conscientes, eles discutem, perguntam, ouvem um ao outro. Quando ainda não sabem, dão-se espaço e tempo para pensar. Quando sentem que algo pode lhes ser demais, comprometem-se a, pelo menos, tentar.

Sem garantias, sem certezas. Um dia de cada vez. Um cômodo de cada vez. Um acessório de cada vez. E pra melhorar, ainda têm as palavras de segurança! "Amarelo" e "Vermelho"! A primeira serve de alerta para quando um está se aproximando do limite do outro. E a segunda, refere-se ao alerta de que um chegou ao máximo do que o outro pode suportar.

Quem de nós tem coragem de avisar? Quem de nós pergunta ao outro qual é o seu limite? Quem de nós pede ao parceiro para gritar "pare" quando não aguentar mais uma situação e, de forma respeitosa, mantendo as alteridades rigorosamente intactas, para imediatamente? Sem discutir. Sem barganhar. Sem tentar impor as próprias necessidades!

Não estou aqui discutindo os termos ou as cláusulas do contrato formal e por escrito que ele propôs a ela, mas sobretudo do contrato verbal, das intermináveis conversas, da abertura total e irrestrita para falar, perguntar, refletir, esgotar as dúvidas, os medos e as inseguranças. Isso é que é incrível, arrebatador, encantador!

Quem não quer conviver com alguém que está disposto a falar do que sente, que está comprometido até o último fio de cabelo com a sua verdade? Penso que não é o sexo ou o dinheiro ou a beleza do personagem que conquistou o mundo. Sim, claro, tudo isso tem seu valor e, apesar de serem questões absolutamente relativas, realmente não vejo nada de mau em querer o belo, o bom e o prazeroso. Mas penso que o que sustenta tudo isso na narrativa são os inúmeros tons da verdade usados tão contundentemente na relação entre eles.

Quantas vezes temos medo de nós mesmos, da nossa história, do nosso passado, de nossos pensamentos e sentimentos, de nossas fraquezas? E por tudo isso, inventamos alguém que não somos para tentar obter alguma garantia de que podemos ser amados pelo outro? E sabe o que conseguimos? Enganos, ilusões e frustrações! Amores de mentira! Relações pequenas, cheias de silêncios ensurdecedores, abismos e mal-entendidos!

O que me abraçou definitivamente na trilogia de E. L. James, a autora britânica deste best-seller, foi a coragem de seu personagem de não se esquivar de si mesmo. De enfrentar seus próprios demônios como consegue, quando pode, pedindo ajuda ao seu psiquiatra, aceitando ajuda de onde veio, sem julgar, sem desmerecer.

Porque, acredito eu, foi a sequência de suas escolhas - nem certas e nem erradas, apenas as escolhas possíveis em cada momento de sua vida - que lhe possibilitou chegar ao encontro de seu grande amor. Ao encontro da mulher através de quem ele pode enxergar sua própria alma. E o que é o amor senão ser para o outro um espelho fiel de tudo de bom e tudo de nem tão bom que existe nele e, ainda assim, continuarem juntos?

No mais, o exercício é de evolução diária, consistente e com o máximo de prazer que for possível! Lancem mão de seus acessórios pessoais e façam-se pulsantes e satisfeitos!
:: Rosana Braga :: * De E. L. James, a trilogia foi traduzida e publicada no Brasil sob os títulos "50 tons de cinza", "50 tons mais escuros" e "50 tons de liberdade".