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29 de maio de 2012

Estou apenas observando


Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do  Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. 
Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. 


Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?' 



Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação! Estamos construindo super-homens e super  mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente  infantilizados.



Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa? 



Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais... 



A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se  apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este  tênis,  usar esta camisa, comprar este carro,você chega lá!' O problema é  que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba  precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose. 



O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental  três requisitos são indispensáveis: amizades,  autoestima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de  missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas... 


Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito,  entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo  hambúrguer do Mc Donald...
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' 

Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:... 

"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser Feliz"!!!
Por Frei Beto

24 de maio de 2012

A COMPREENSÃO ESPIRITUAL DOS RELACIONAMENTOS

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br

Basicamente, do ponto de vista da nossa missão na existência humana, temos três missões a serem realizadas:

1- Purificar nossas inferioridades: curar o medo, a raiva, o pessimismo, a ansiedade, a tendência de se isolar, a tendência de se magoar, a tendência de se deprimir, a tendência da agressividade, entre tantas outras emoções negativas.

2- Nos harmonizar com espíritos conflitantes: está nas relações um dos nossos maiores desafios. Conquistar harmonia, perdoar, aceitar, tolerar, desenvolver a paciência e o amor incondicional são os maiores desafios que surgem nos relacionamentos, portanto, configura-se uma importante meta a ser alcançada.

3- Gerar bons exemplos: é de se esperar que uma pessoa que esteja sintonizada com o seu Eu superior e a sua essência, que tenha naturalmente a tendência de construir atitudes que ajudam ao próximo, das mais diversas formas. As atitudes de doação - em diversos aspectos da existência - e da compaixão, surgem como consequência natural nas pessoas sintonizadas com suas essências.

HARMONIZAR OU CURAR AS RELAÇÕES É UMA DAS PRINCIPAIS MISSÕES DA HUMANIDADE.
Em uma relação, encontramos nossas maiores afinidades, bem como nossos maiores desafios. Em uma mesma pessoa conseguimos encontrar aspectos de total afinidade e também de falta de afinidade, portanto, as pessoas, ou melhor, as relações sempre promovem grandes aprendizados, e quando não os entendemos e não evoluímos, sofremos.
Nessa visão com foco evolutivo, entendemos que a pessoa a qual nos relacionamos é a "perfeita" no contexto da reforma íntima, pois ela reúne as condições de aflorar em nós -digo aflorar porque os aspectos já existem presentes na nossa personalidade- os melhores e os piores sentimentos. E é aí que está um dos grandes desafios: entender que as pessoas nas quais nos relacionamos são nossas professoras, pois facilmente conseguem -através de suas atitudes- aflorar ou revelar as nossas inferioridades e, por isso, nos alertam para aquilo que viemos efetivamente curar nessa existência.

TEMOS A TENDÊNCIA DE ACHAR CULPADOS
É muito comum encontrarmos pessoas que colocam a culpa dos conflitos e das crises conjugais na outra pessoa. Também é comum ver que em diversas situações, muitos elegem um obsessor ou uma influência espiritual maligna, como responsável pelo problema. Por isso, antes de adentrarmos a questão da obsessão espiritual nas relações matrimoniais, precisamos entender que na busca da harmonia, são atitudes simples que fazem toda a diferença. Elas se resumem em compreender que atraímos parceiros que tenham a capacidade de aflorar nossas afinidades, mas também nossas inferioridades.

EM TODO TIPO DE RELAÇÃO QUEREMOS MODELAR AS PESSOAS!
Infelizmente, a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem nesse planeta. Talvez pudéssemos excluir não mais que umas cem pessoas em todo o globo as quais estão isentas dessas atitudes negativas. Portanto, essa é uma realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente somos intolerantes! Onde isso repercute mais em nossas vidas?
Com certeza em diversas áreas de nossa existência, mas principalmente nos relacionamentos.
Tudo o que criticamos em uma pessoa acontece pela falta de tolerância, falta de amor ou compaixão. Queremos -em cem por cento dos casos- que a pessoa se comporte como nós achamos que ela deve se comportar. E o pior, costumamos gostar mais de uma pessoa, no sentido da afinidade mesmo, quando essa age de forma mais parecida com aquilo que nós consideramos certo.
E quando elas começam a ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos - porque todo mundo muda - e essa mudança necessariamente não nos agrada, nesse momento o nosso relacionamento com elas começa a se complicar. Complicar porque começamos a querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a que ela acha correta, mas a que nós entendermos ser!
Nesse caminho, vamos ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!
Quando isso acontece, estamos abrindo as portas para que todo o mal venha ampliar os conflitos dessa relação, até mesmo obsessões espirituais. Mas mesmo assim, será que temos o direito de dizer que a causa do conflito e da possível separação seja realmente a ação maligna de um ou mais espíritos? E qual a solução para isso? Como contornar tais situações tão comuns?
Aprendendo a aceitar as pessoas como elas são. Mantendo a liberdade nas relações, cultivando o respeito pelas vontades alheias e entendendo principalmente que ninguém, ninguém mesmo é responsável pela sua felicidade. Da mesma forma, jamais aceite o peso da responsabilidade de fazer alguém feliz. Quando o comportamento de alguém lhe fizer mal, não tente mudar a pessoa, esse é o pior caminho, mais sofrido, mais tortuoso, mais custoso, mais escuro. Não seja um modelador de pessoas, seja um modelador de emoções negativas em positivas, porque esse é o segredo para estabelecer relações pautadas no amor.

A OBSESSÃO ESPIRITUAL É ATRAÍDA PELO CASAL
Por sintonia e principalmente por negligenciar a importância da disciplina espiritual constante, com muita facilidade um relacionamento pode ser afetado espiritualmente por obsessores, os quais venham estimular mais conflitos, discórdia e desamor entre as partes.
Alguns espíritos podem vir por conta de ligações negativas de vidas passadas, outros podem ser atraídos pelo padrão de pensamentos perturbados do casal ou de um dos cônjuges. Nesses casos, esses seres conseguem facilmente estimular que as inferioridades do casal sejam evidenciadas e com isso o hábito da crítica se expande descontroladamente. Já outros obsessores podem ser espíritos sofredores que quase não tem consciência de que estão atrapalhando. Alguns nem percebem que já desencarnaram. Existe também a obsessão em que há espíritos conscientes e habilidosos na prática do mal, esses facilmente detectam os pontos de conflito na personalidade de cada um, e assim os exploram com muita perícia, ampliando a intensidade dos conflitos. Esses obsessores mais especializados são atraídos para a vida de um casal por conta de laços de vidas passadas ou também por trabalhos de magia negra. Mas a regra que vale para toda situação de obsessão é que essas influências espirituais entram sempre por uma fenda, que sempre é gerada por uma falha moral, seja mental ou emocional. Portanto, não existem vítimas.
Grande parte das influências espirituais negativas seriam evitadas se o casal tivesse como hábito e rotina em seu lar, a busca constante pela espiritualidade e a prática da oração. A arte de construir e manter um relacionamento em harmonia acontece na mesma proporção em que se dedica amor, admiração e tolerância. Por isso, para ser feliz, ambos precisam desenvolver sabedoria, paciência para assimilar em silêncio e resignação, as crises temporárias da outra pessoa.

Bruno J. Gimenes é cofundador do  www.luzdaserra.com.br 

23 de maio de 2012

Emoções

:: Elisabeth Cavalcante ::

As emoções constituem a nossa reação instintiva e espontânea aos acontecimentos da vida. Quando ainda vivemos na dimensão do ego, a maioria delas se manifesta através de reações negativas como a raiva, o medo, o orgulho, a tristeza.

Isto porque buscamos o tempo todo obter do mundo aprovação para todas as nossas atitudes e escolhas. Mas, como isto é impossível, visto que sempre, em algum momento, acontecerão frustrações pela não realização de nossos desejos, as emoções negativas vão se acumulando, até se transformarem em angústia e infelicidade permanentes.

Desfazer este nó não é uma tarefa fácil, mas o primeiro passo é ter a coragem de confrontar todas as emoções negativas que existem em nós, sem querer negá-las, pois tudo aquilo que reprimimos acaba atuando de maneira mais intensa, mesmo que inconscientemente.

A busca da paz e da harmonia interior, muitas vezes, exige de nós vivenciar momentos dolorosos, em que as feridas emocionais precisam se revividas para que possam ser definitivamente curadas.

Se tivermos determinação para trilhar esta jornada, avançaremos cada vez mais na conquista de nossa auto-estima e de uma relação mais amorosa e compassiva com nosso próprio ser, que é no que consiste, afinal, a verdadeira felicidade.

"O único problema com tristeza, desespero, raiva, desesperança, ansiedade, angústia, miséria, é que você quer se livrar delas. Essa é a única barreira.

Você terá que conviver com elas. Você não pode escapar. Elas são a própria situação na qual a vida tem que se integrar e crescer. Elas são os desafios da vida. Aceite-as. Elas são bênçãos disfarçadas. Se você quer fugir delas, se você de alguma maneira quer se livrar delas, então surge um problema - porque se você quer se livrar de algo você nunca olha diretamente para isso e assim a coisa começa a se esconder de você porque você começa a condenar.

Assim a coisa continua afundando no inconsciente, se escondendo no mais escuro canto de seu ser onde você não pode encontrá-la. Ela vai para os fundamentos de seu ser e se oculta lá. E, é claro, quanto mais fundo for mais problemas irá criar - porque então começa a funcionar de cantos desconhecidos de seu ser e você fica completamente desamparado.

Então a primeira coisa é: nunca reprima. A primeira coisa é o que quer que seja o caso é o caso. Aceite-o e deixe-o vir; deixe-o vir em frente a você. De fato, apenas dizer "Não reprima", não é suficiente. Se você me permite, gostaria de dizer, "Seja amigo disso".

Você está se sentindo triste? Seja amigo disso. Tenha compaixão disso. A tristeza também possui um ser. Permita-o, sente-se com ele, segure as mãos dele. Seja amigável. Apaixone-se por ele. A tristeza é bela! Não há nada de errado nela.

Quem lhe disse que algo está errado em ser triste? Na verdade, só a tristeza lhe dá profundidade. A risada é superficial, a felicidade tem a profundidade da pele. A tristeza penetra até os ossos, até a medula. Nada penetra mais fundo do que a tristeza.

Assim, não se preocupe. Permaneça com isso e a tristeza lhe levará para o seu âmago mais profundo. Você pode passear nisso e você será capaz de conhecer umas poucas coisas novas sobre seu ser que você nunca tinha conhecido antes.

Essas coisas só podem ser reveladas num estado de tristeza, elas nunca podem ser reveladas num estado de felicidade. A escuridão também é boa e a escuridão também é divina.

Uma pessoa que pode ser pacientemente triste, subitamente, descobrirá numa manhã que uma felicidade está surgindo em seu coração de alguma fonte desconhecida. Essa fonte desconhecida é a existência. Você ganhou isso se você esteve verdadeiramente triste, se você esteve verdadeiramente sem esperança, desesperado, infeliz, miserável, se você viveu no inferno, você ganhou o paraíso. Você pagou o preço.

Confronte a vida. Encontre a vida. Momentos difíceis acontecerão, mas um dia você verá que esses momentos difíceis lhe deram força porque você os enfrentou. Eles foram feitos para ser assim. Esses momentos difíceis são duros quando você está passando por eles, mas depois você verá que eles lhe tornaram mais integrado. Sem eles você nunca teria ficado centrado, fundamentado.

Deixe que a expressão seja uma das regras mais importante da sua vida. Mesmo que você tenha que sofrer por isso, sofra. Você nunca será um perdedor. Esse sofrimento lhe tornará cada vez mais capaz de desfrutar da vida, de regozijar-se na vida.

Deixe que a expressão seja uma das regras mais importantes da sua vida. Mesmo que você tenha que sofrer por isso, sofra. Você nunca será um perdedor. Esse sofrimento lhe tornará cada vez mais capaz de desfrutar da vida, de regozijar-se na vida".


Osho, Extraído de: The Art of Dying

20 de maio de 2012

Oração do Perdão de Saint Germain





"EU SOU" A LEI DO PERDÃO E DA CHAMA TRANSFORMADORA DE TODO ERRO QUE COMETI;
"EU SOU" A LEI DO PERDÃO E DA CHAMA TRANSFORMADORA DE TODOS OS ERROS DE TODA A HUMANIDADE.
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PERDOAI-ME
Perdoai, ó minha Presença, perdoai, eu vos suplico, pelo que pratiquei com meus erros contra o amor.
Ajudai, para que o puro amor reine em meu coração; que toda culpa se extermine até que o "EU SOU" seja divinamente livre.
Perdoai, ó Grande Presença!
Não vejais os HUMANOS pelo que praticaram com seus erros contra o amor.
Ajudai: que o puro amor reine em seus corações; que toda culpa se extermine; assim, todos estarão divinamente livres.


Disponível em: http://mestresdaluzevida.blogspot.com.br/2011/11/oracao-do-perdao-de-saint-germain.html

MEDITAÇÃO PARA INICIANTES


15 de maio de 2012

Como terminar a relação com ética e respeito pelo outro!



Gosto demais do verso da música "Assim caminha a humanidade" do Lulu Santos que diz "Não imagine que te quero mal. Apenas não te quero mais"! Penso que ela expressa muito bem o que sente quem decide romper um relacionamento.
Isto é, para quem não quer mais, parece óbvio e muito justificável o término da relação. E é mesmo, convenhamos. Afinal, não existem garantias para o amor e sabemos que se trata de um constante compartilhar e não de um "para sempre". 

Porém, para quem não é mais querido, embora possa saber que o outro tem o direito de não gostar mais, o fim da relação pode terminar se configurando como uma fase bastante difícil. 

Mas se é verdade que, em geral, o verso do Lulu Santos reflita bem o que significa o fim - não desejar mal ao outro - também é verdade que provoca certa tristeza, algo parecido como um luto emocional. Todo fim tende a nos causar um pouco de aflição e frustração. 

Portanto, se você quer evitar despertar o excesso desses sentimentos tão ruins e tão incômodos, considerando que seu desejo é de que o outro seja feliz, encontre alguém legal e consiga assimilar este momento, tome alguns cuidados fundamentais!

1. Comunique o fim com respeito
Do mesmo modo que você certamente tentou ser encantador no momento da conquista, seja no mínimo gentil no momento do término. Uma conversa num tom amigável, olho no olho, e bastante sincera, faz toda a diferença!

2. Seja coerente!
Não ouse brincar com o coração alheio, porque isso é uma das piores incoerências que alguém pode ter no momento de romper uma relação. Falar uma coisa e demonstrar outra só serve para confundir e angustiar ainda mais o outro. Ser gentil é uma coisa, mas ser sedutor e infantil é outra!

3. Seja firme, mas suave!
Esclarecer os motivos pelos quais você deseja terminar podem ser extremamente úteis ao outro, porém, fique atento a dois sinais: o primeiro é se a pessoa quer saber os motivos, se está preparada e madura para ouvir o que você sente e pensa a respeito dela. E o segundo é que, ao falar, você seja firme, mas suave. Ou seja, não é mais momento de acusar, cobrar e muito menos ofender. 

4. Seja sincero!
Claro que se você está terminando por causa de outra pessoa, não é preciso dizer. Absolutamente desnecessário! Porém, se está rompendo por conta de um comportamento que esta pessoa teve e você não gostou, responda exatamente de que comportamento se trata, caso ela pergunte. Dar desculpas esfarrapadas não ajuda em nada e não possibilita mudanças por parte dela.

5. Nem tão rígido, nem tão flexível!
Tem gente que termina e nunca mais quer olhar para aquela pessoa. E tem gente que termina e quer continuar sendo amiguinho logo em seguida. O fato é que os extremismos raramente funcionam. O que vai sobrar deste encontro só o tempo vai dizer. E é bom lembrar: o tempo é superimportante para a elaboração do fim por parte daquele que está sendo preterido.

6. Respeite a posição do outro.
Pode ser que, mesmo tomando todos os cuidados do mundo, a pessoa fique se sentindo profundamente magoada ou até ofendida porque você está terminando a relação. Isto é, você pode decidir de que forma vai agir diante dos seus sentimentos, mas não tem como controlar ou decidir de que forma a outra pessoa vai agir diante dos sentimentos dela. Portanto, se ela preferir manter distância de você, respeite isso e confie no tempo. O que tiver de ser, será!

No mais, todos nós sabemos que "levar um fora" nunca é gostoso. Sendo assim, maturidade, bom-senso e gentileza são sempre bem-vindos. O mundo certamente será melhor quando aprendermos a transformar qualquer amor em, no mínimo, compaixão.

:: Por Rosana Braga :: www.stum.com.br