Pesquisar este blog

29 de agosto de 2011

Tá sozinho? Aproveite o agora para ser dar ainda melhor depois!



:: Rosana Braga ::

Você já deve ter ouvido aquela metáfora do copo com água até a metade, que nos convida a refletir sobre o que enxergamos: meio copo cheio ou meio copo vazio? Bem, a ideia é averiguar se temos olhado as circunstâncias a partir do que está faltando ou a partir do que já existe. E pretendo seguir por esta linha, ao falar de estar ou não vivendo um relacionamento atualmente...

Considerando que foi estabelecido até o "Dia do Solteiro", partimos do princípio de que há algo a ser comemorado por quem está só. Apenas por esta razão, já temos um ângulo positivo sob o qual a questão pode ser vista. Mas sabemos que o "buraco é bem mais embaixo". Ou seja, embora algumas pessoas realmente saibam aproveitar a solteirice, outras, porém, sentem-se profundamente angustiadas ao se constatarem "sozinhas".

Em primeiro lugar, penso que, para quem deseja viver um grande amor, aprender a estar solteiro e feliz de verdade é fundamental! Algo mais ou menos como saber apreciar uma música justamente por conhecer o silêncio. Ou conseguir sentir o calor do sol sobretudo por já ter sentido a ausência dele. Enfim, o que quero dizer é que não dá para aprender a se entregar e a valorizar um relacionamento feito gente grande se você não sabe vivenciar a sua solteirice. São dois lados da mesma moeda! Questões inseparáveis.

E um lado jamais será completamente bom (incluindo todas as particularidades de uma relação), se o outro não tiver sido vivido de forma intensa, inteira e profunda. Estar solteiro é um convite ao deleite de conhecer, seja a si mesmo ou ao outro, o novo, o diferente, as até então inexistentes possibilidades. Estar solteiro é vivenciar um tempo de recriar, recomeçar, renovar, renascer.

Entretanto, infelizmente, muitas pessoas só conseguem enxergar o que lhes falta sem se darem conta de que a falta é delas mesmas, do que poderiam ser e se tornar enquanto singulares para que, quando pares, soubessem que não vale a pena tantas implicações sem razão, tantas picuinhas que não levam a nada e só destroem momentos que poderiam ser imperdíveis.

A solteirice é uma lição imprescindível. É como o intervalo entre um filme e outro para a pipoca e o xixi. E não há nada mais gostoso e confortável que satisfazer essas pequenas necessidades ou desejos. O problema é que muita gente só consegue reclamar e se lamentar e se vitimizar, haja o que houver, e sem sequer notar. Quando está se relacionamento, briga, fica impaciente, bota seus bichos pra fora e acha que o outro tem de suportar tudo como prova de que o ama de qualquer jeito. E quando está solteiro, sente-se o último dos solitários, abandonado, procurando o que tem de errado consigo, dia e noite.

Enfim, uma completa perda de tempo. Um total desperdício de vida, prazeres, alegrias e realizações. Sem conseguir apreciar um lado da moeda, simplesmente desvaloriza o outro lado. Sem jamais se permitir um namoro consigo mesmo - que nada mais é do que a solteirice - não consegue se permitir o verdadeiro namoro com o outro.

Minha sugestão é para que você, ao estar solteiro, consiga vivenciar de fato a melhor das realidades: estar naquele momento em que se namora a vida, certo de que o melhor está por vir. Mas lembre-se de que isso não significa que a felicidade está para chegar. Ela já está. Estar solteiro ou estar comprometido, repito, são duas vias de um mesmo caminho. E se cada passo, seja por uma via ou por outra, não for dado com a certeza de que ambos reservam alegrias e tristezas, você nunca conseguirá sentir essa felicidade, simplesmente porque vai passar a vida esperando pelo que poderia ser, mas não é!

Rosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos
e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.

22 de agosto de 2011

Estamos obcecados com "o melhor".




Estamos obcecados com "o melhor".

Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta. O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno
desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o
melhor cargo da empresa?

E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom que já temos".

A casa que é pequena, mas nos acolhe;
O  emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria;
A TV que está velha, mas nunca deu defeito;
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos";
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo;
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem;
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

  * Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

  * Ou será que isso já é o melhor, e,  na busca do "melhor",  a gente nem percebeu?


Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação, em Londres. Apesar disso, optou por viver uma vidinha mais simples, em Belo Horizonte...

11 de agosto de 2011

Para vencer as dificuldades no amor


“São Valentim, patrono do amor, lance seus olhos bondosos sobre mim e me ajude a vencer as dificuldades do meu relacionamento. Impeça que maldições e heranças emocionais de meus ascendentes e os erros queeu  tenha cometido no passado perturbem minha vida afetiva de hoje. Desejo ser feliz e fazer as pessoas felizes. 


Ajude-me a entrar em sintonia com minha alma gêmea, para que possamos desfrutar o amor, abençoados pela providência Divina.

Peço a tua intercessão poderosa, junto a Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém”

Oração para Proteger o Relacionamento



 Meu grande Santo António, tu que és o protetor dos namorados, olha para mim, por minha vida, por meus anseios. Ajuda-me a defender dos perigos. Ajuda a afastar de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos e os enganos no amor.

Faz que eu seja realista, confiante, digna(a) e alegre neste meu relacionamento.

Que meu/minha namorado(a), me agrade, que seja trabalhador(a), virtuoso(a), responsável e fiel.

Ajuda-me a encontrar um caminho para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social.

Que meu namoro seja feliz e meu amor sem medidas.

Que a traição e o ciúme desmedido se afaste de nossas mentes e corações e o amor assim como a harmonia sempre entre nós prevaleça.

Que os nossos corações busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé assim como do nosso amor e que este seja infinito e eterno, e que o casamento seja o nosso último destino.