Pesquisar este blog

29 de junho de 2010

como a vida pode ensinar sobre os processos de gestão

Como é que o indivíduo, especialmente aquele que está empregando conhecimento no trabalho, pode se tornar eficaz, e como é que pode permanecer eficaz durante longos anos, em períodos de mudança, com o passar dos anos de trabalho e dos anos de sua vida?

Uma vez que esta pergunta trata do indivíduo, talvez seja adequado falar de minha própria experiência. Começarei falando de sete experiências em minha vida que me ensinaram como eu poderia me manter eficaz, capaz de crescer e de mudar - e capaz de envelhecer sem me tornar um prisioneiro do passado.
Eu ainda não tinha 18 anos de idade quando, tendo concluído o segundo grau, saí de Viena, na Áustria, minha terra natal, e fui para Hamburgo, na Alemanha, como trainee em uma empresa de exportação de algodão. Para tranqüilizar minha família, mas sem qualquer intenção séria eu me matriculei também na faculdade de Direito da Universidade de Hamburgo.

Naquela época, 1927, na Áustria ou na Alemanha, um estudante universitário regularmente matriculado não precisava freqüentar aulas. Bastava obter assinaturas dos professores nos livros de chamadas. Para isso, não era necessário assistir às aulas. Simplesmente dava-se uma gorjeta ao bedel da faculdade que então, procurava os professores e pedia suas assinaturas.
O trabalho como trainee era extremamente desinteressante, e eu pouco aprendi. Começava às 7:30 hs e terminava às 16:00 hs e, aos sábados, às 12:00 hs. Assim eu tinha muito tempo livre. Durante a semana, eu ia todas as noites à Biblioteca Municipal de Hamburgo e, durante quinze meses eu li continuamente em alemão, inglês e francês.

1-Meta e Visão - Verdi 

Uma vez por semana, eu assistia a apresentações de óperas. Eu tinha pouco dinheiro, pois os trainees não recebiam pagamento algum, mas os estudantes universitários podiam assistir a óperas de graça (se sobrassem cadeiras). Em uma dessas noites, fui ouvir uma ópera do grande compositor italiano do século XIX, Giuseppe Verdi - a última ópera que ele compôs em 1893, Falstaff.
Embora tivesse ouvido muitas e excelentes óperas, nunca ouvira nada igual a Falstaff. Eu nunca me esqueci da impressão que aquela noite me causara.
Quando fui pesquisar, descobri, para minha grande surpresa, que essa ópera, com sua alegria, entusiasmo pela vida, e sua incrível vitalidade, fora escrita por um homem de 80 anos de idade. Naquela época, esta não era uma idade comum. Então li o que o próprio Verdi havia escrito, quando lhe perguntaram por que, com sua idade, um homem famoso e considerado um dos maiores compositores de ópera do século XIX, tinha assumido a árdua tarefa de compor mais uma ópera difícil demais de ser interpretada. "Durante toda a minha vida como músico lutei para atingir a perfeição. Ela sempre me escapou. Certamente eu tinha a obrigação de tentar mais uma vez".

Nunca me esqueci dessas palavras - elas me influenciaram para sempre. Resolvi que qualquer que fosse minha carreira, as palavras de Verdi seriam meu guia e, se eu chegasse àquela idade avançada, não desistiria, mas prosseguiria. Enquanto isso, lutaria para atingir a perfeição, embora, como eu bem sabia, ela sempre me escaparia.

Fídias 

Foi nesse mesmo período e também em Hamburgo, que li uma história sobre o maior escultor da Grécia Antiga, Fídias. Ele foi incumbido, por volta de 440 a.C a fazer as estátuas que até hoje, 2400 anos mais tarde, ainda estão no teto do Parthenon, em Atenas, e são consideradas as maiores esculturas da tradição ocidental. As estátuas foram admiradas universalmente, mas quando Fídias apresentou a sua conta, o contador da Cidade de Atenas se recusou a pagá-la: "Estas estátuas estão no teto do templo e no monte mais alto de Atenas. Ninguém pode ver nada, exceto a parte frontal delas. No entanto, você está nos cobrando pela escultura toda, ou seja, por esculpir a parte de trás, que ninguém pode ver".
"Engano seu", Fídias retorquiu "os Deuses podem vê-las". Lembro-me de ter lido isso logo depois de ter assistido a Falstaff, e fiquei muito impressionado. Nem sempre segui as palavras de Fídias. Fiz muitas coisas que espero que os deuses não tenham notado, mas sempre soube que se deve lutar pela perfeição, mesmo que só "os deuses" sejam capazes de notá-la.

2-O Aprendizado Contínuo

Alguns anos mais tarde, mudei-me para Frankfurt, na Alemanha. No dia em que completei 20 anos fui contratado pelo maior jornal de Frankfurt como articulista na área de finanças e negócios estrangeiros. Continuei matriculado como estudante de Direito porque naquela época era fácil se transferir de uma universidade européia para outra. Ainda não me interessava por Direito, mas lembrava-me das lições de Verdi e de Fídias. Um jornalista precisa escrever sobre vários assuntos; decidi que tinha de saber algo sobre muitos assuntos para ser, pelo menos, um jornalista competente.
Como terminava o trabalho por volta de 14:00 hs, comecei a me empenhar para estudar às tardes e noites: relações internacionais e direito internacional; a história das instituições sociais e jurídicas; historia geral .... Gradualmente desenvolvi uma metodologia de estudo que ainda sigo. A cada 3 ou 4 anos escolho um tema e o estudo. Isto não só me deu uma base substancial de conhecimento, mas também me forçou a estar aberto a novas disciplinas, abordagens e métodos - pois cada um dos assuntos que estudei faz suposições diferentes e emprega uma metodologia diferente.

Revisão 

A próxima experiência a relatar nesta longa história em que procurei me manter intelectualmente vivo e crescendo foi a que eu aprendi com o editor-chefe do Jornal para o qual eu trabalhava.
O editor-chefe, com cerca de 50 anos, penava para treinar e disciplinar seus jovens jornalistas. Ele discutia com cada um de nós toda semana sobre o trabalho que havíamos feito. Duas vezes por ano, logo depois do Ano Novo e antes do início das férias de verão, em junho, passávamos a tarde de sábado e todo domingo discutindo nosso trabalho nos 6 meses anteriores. O editor sempre começava com as coisas que tínhamos feito bem. Em seguida revia as coisas em que não tínhamos nos saído muito bem. E, finalmente, ele nos submetia a uma crítica severa quanto ao que tínhamos feito incorretamente ou que não conseguimos fazer.Nas duas últimas horas daquela reunião, projetávamos nosso trabalho para os 6 meses seguintes: Em que deveríamos nos concentrar? Em que nos aperfeiçoaríamos? O que cada um de nós precisava aprender? E, uma semana depois, cada um de nós deveria apresentar um novo programa de trabalho e aprendizado para os seis meses seguintes.

Quase 10 anos depois, e já nos EUA, lembrei-me destas reuniões. Foi no início da década de 1940 que eu assumi como professor sênior em uma importante faculdade, comecei a dar consultoria e a publicar livros. Lembrei-me então do que o editor-chefe havia me ensinado. Desde então, tenho reservado 2 semanas todos os anos para revisar meu livro escrito no ano anterior, começando com o que fiz bem, mas que poderia ter feito melhor, e indo até o que não fiz bem e aquilo que deveria ter feito, mas não fiz. Estabeleço minhas prioridades no trabalho de consultor, de escritor e de professor.
Nem uma única vez consegui realmente seguir à risca o plano feito em cada mês de agosto, mas isso me forçou a tentar a proposição de Verdi de "lutar pela perfeição", embora "ela tenha sempre me escapado".

4-Competências Essenciais 

A experiência seguinte de meu aprendizado veio alguns anos depois. De Frankfurt, mudei-me para Londres em 1933. Trabalhei como analista de títulos de uma grande empresa de seguros e, um ano mais tarde, para um pequeno banco privado, como economista e secretário executivo dos 3 sócios. Depois de quase 3 meses de empresa, um dos sócios me chamou a seu escritório e disse: "Eu não esperava muito de você quando entrou aqui - e ainda não espero muito -, mas você é mais tolo do que eu pensei que fosse, e muito mais tolo do que tem o direito de ser". Em seguida, ele disse: "Entendo que você fazia análises muito boas de títulos na empresa de seguros. Mas se quiséssemos que você fizesse o trabalho de análise de títulos, o teríamos deixado onde você estava. Agora você é secretário executivo dos sócios e, no entanto, continua a fazer análise de títulos. O que você deveria estar fazendo agora para ser eficaz em seu novo emprego? " Fiquei furioso, mas percebi que ele tinha razão. Desde então, quando tenho uma nova atribuição, pergunto-me: "O que eu preciso fazer agora que tenho uma nova atribuição para ser eficaz?"
Por que as pessoas que, durante 10 a 15 anos, foram competentes, de repente se tornaram incompetentes? A razão em todos os casos que tenho visto é que as pessoas fazem o que eu fiz, 60 anos atrás, naquele banco em Londres. Elas assumem sua nova atribuição, mas continuam fazendo o que as tornou bem-sucedidas no antigo cargo e o que lhes valeu a promoção. Então, agem com incompetência, não por que se tornaram incompetentes, mas porque estão tomando as iniciativas erradas.

Jesuítas e Calvinistas

Por volta de 1945, já residindo nos EUA, resolvi estudar, durante 3 anos, a história moderna da Europa, em especial os séculos XV e XVI. Descobri que duas instituições européias tinham se tornado as forças dominantes na Europa: a Companhia de Jesus, no sul católico e a Igreja Calvinista, no norte protestante. Ambas deviam seu sucesso ao mesmo método de aprendizado.
Sempre que um padre jesuíta ou um pastor calvinista faz qualquer coisa importante, deve anotar os resultados esperados. Nove meses depois ele compara os resultados reais com o projetado. Logo, isso mostra o que ele fez bem e quais são os seus pontos fortes. Também mostra o que ele precisa aprender e quais os hábitos ele precisa mudar. Finalmente, revela também aquilo para o qual ele não tem talento e o que ele não pode fazer bem. Tenho seguido esse método há 50 anos. Conhecer as próprias forças, saber como aprimorá-las e saber o que não se pode fazer são as chaves para o aprendizado contínuo.

5-Pelo que se deve ser lembrado 

Mais uma experiência, e com ela encerro a história de meu desenvolvimento pessoal. No natal de 1949 meu pai, então com 73 anos, veio da Califórnia para me visitar. Logo após o Ano Novo, em 3 de janeiro de 1950, ele e eu fomos visitar um velho amigo dele, o famoso economista Joseph Schumpeter. Schumpeter, então com 66 anos e famoso no mundo todo, ainda lecionava na Harvard e era muito ativo como presidente da American Economic Association.

Em 1902 meu pai era um jovem funcionário público no Ministério das Finanças da Áustria, mas também dava aulas de economia na universidade. Ele conheceu Schumpeter, então com 19 anos, o mais brilhante dos jovens estudantes - os dois se tornaram amigos e mantiveram a amizade.
De repente, meu pai perguntou com um leve sorriso: "Joseph, você ainda fala pelo que quer ser lembrado?". Schumpeter caiu na gargalhada e até eu ri. Pois sabia-se que ele tinha dito aos 30 anos, mais ou menos, com os dois primeiros grandes livros de economia publicados, que ele queria ser lembrado por ter sido o maior amante de mulheres bonitas da Europa, e o melhor cavaleiro da Europa - e talvez também o maior economista do mundo. Schumpeter disse: "Sim, esta pergunta ainda é importante para mim, mas agora a resposta é diferente. Eu quero ser lembrado por ter sido o professor que converteu meia dúzia de estudantes brilhantes em economistas de primeira classe". E continuou: "Sabe de uma coisa, Adolph, agora cheguei à idade em que sei que ser lembrado por livros e teorias não basta. Ninguém se destaca a não ser que faça diferença na vida das pessoas". Schumpeter morreu 5 dias depois de nossa visita.

Nunca me esqueci daquela conversa. Com ela, aprendi três coisas: Primeiro, é preciso se perguntar pelo que se quer ser lembrado. Segundo, isso deveria mudar quando se fica mais velho. Deve mudar com a própria maturidade e com as mudanças que vão ocorrendo no mundo. Finalmente, uma coisa pela qual vale a pena ser lembrado é pela diferença que se faz na vida das pessoas.

6-As coisas simples podem ser aprendidas

Estou contando esta longa história por uma razão muito simples. Todas as pessoas que conheço, que conseguiram permanecer eficazes durante uma vida longa, aprenderam as mesmas coisas que eu aprendi. Isto se aplica aos executivos e aos acadêmicos eficazes; aos militares graduados e aos médicos mais conceituados; aos professores e aos artistas. Sempre que trabalho com as pessoas, mais cedo ou mais tarde tento descobrir a que elas atribuem seu sucesso. Invariavelmente, contam-me histórias muito parecidas com as minhas.

E assim, uma resposta à pergunta : "Como o indivíduo, e principalmente aquele que executa um trabalho intelectual, pode manter sua eficácia?" seria: "Fazendo algumas coisas bem simples".
A primeira delas é estabelecer o tipo de meta ou visão que o Falstaff de Verdi me deu. Lutar sempre significa que se amadurece, mas não se envelhece.
Em segundo lugar, descobri que as pessoas que mantêm sua eficácia assumem a visão que Fídias assumiu de seu trabalho. Elas não estão dispostas a fazer um trabalho que seja apenas mediano. Têm respeito pela integridade de seu trabalho. De fato, elas se respeitam.
Estas pessoas têm mais um aspecto em comum: o aprendizado contínuo faz parte de seu modo de vida. Não se contentam em fazer o que faziam antes. O mínimo que elas exigem de si mesmas é melhorar, seja o que for que elas façam, e com mais freqüência se obrigam a fazê-lo de formas diferentes.
As pessoas que se mantêm vivas e crescendo também revêem seu desempenho no trabalho. Elas mantêm um acompanhamento dos resultados de suas ações e decisões, e os comparam com suas expectativas. Então, logo sabem quais são suas competências e quais não são.


7-A responsabilidade por si próprio

O mais importante de todas essas práticas é que os indivíduos, e principalmente as pessoas intelectuais, que conseguem se manter eficazes, e que conseguem continuar a se desenvolvendo e se modificando, assumam a responsabilidade por seu desenvolvimento e recolocação.
A responsabilidade pelo desenvolvimento do trabalhador do conhecimento, e por sua colocação, estou convencido disso, terá de ser assumida pelo indivíduo. Caberá ao indivíduo perguntar : de que tipo de atribuição preciso agora? Para que tipo de atribuição estou qualificado agora? Que tipo de experiência e que tipo de conhecimento e habilidade devo adquirir?
A responsabilidade pelo desenvolvimento do indivíduo precisa se tornar responsabilidade pelo autodesenvolvimento. A responsabilidade de colocação do indivíduo precisa se tornar responsabilidade pela sua autocolocação. Caso contrário, é improvável que pessoas com conhecimentos possam continuar eficazes, produtivas e capazes de crescer durante o longo período de vida profissional que agora podemos esperar.

Antônio Lourenço Jr. *(condensação)
* Engenheiro, Consultor e Instrutor em Gestão Empresarial

28 de junho de 2010

Uma nova Ordem de Cura


por  Patrícia Diane Cota-Robles

Tanto a Humanidade, quanto a Terra estão no meio da mais intensa purificação que já suportamos. Ao mesmo tempo, nós estamos passando pela mais extrema aceleração de energia, vibração e consciência que já vivenciamos. Esta dupla atividade é vital para o nosso processo da Ascensão, mas está devastando os nossos corpos físicos e o corpo da Mãe Terra. 

O stress desordenado que estamos sentindo em nossos corpos físico, etérico, mental e emocional, é o resultado das substâncias predominantemente tóxicas que estão sendo descarregadas em nosso ambiente. Nossa alimentação, água, ar e até os nossos lares estão cheios de substâncias químicas tóxicas que estão causando todos os tipos de doenças projetadas, depressão, ansiedade, ataques de pânico, obesidade, diabetes, câncer, autismo, aflições respiratórias, e inúmeras doenças em nossos corpos. Estes produtos químicos tóxicos também provocam desequilíbrios mentais que estão causando muita violência, raiva, medo, confusão mental e um comportamento irracional que as pessoas estão demonstrando ao redor do mundo. 

Ainda esta semana houve um relatório do governo que revelou que há 80.000 produtos químicos usados em nossa alimentação, água e em outras áreas de nossas vidas. Destes 80.000 produtos químicos, o FDA ( N.T:Food and Drug Administration é um órgão governamental dos Estados Unidos da América que faz o controle dos alimentos, suplementos alimentares, medicamentos, cosméticos, etc), testou apenas 200 deles. Dos 200 produtos químicos testados, cinco deles foram determinados como poderosos cancerígenos. Imaginem só! Não é nenhuma surpresa que as pessoas em todos os lugares estejam sendo inundadas com desafios mentais, emocionais e físicos que parecem muitas vezes além de sua capacidade de lidar.
Há muitas coisas que podemos fazer para tentar evitar algumas destas toxinas, tais como comermos alimentos orgânicos frescos e bebermos água pura, mas isto não será o suficiente para recuperarmos a saúde vibrante. A fim de fazermos isto, teremos que transcender estes poluentes ambientais. 

Como resultado destes desafios físicos, milhões de pessoas estão pedindo a Intervenção Divina para ajudá-las a curar os seus corpos. Em resposta a estes sinceros apelos do coração, as comportas do Céu se abriram, e nosso Deus Pai-Mãe deu a permissão aos Seres de Luz para nos auxiliar de modos novos e profundos.
É difícil para nós compreendermos com as nossas mentes finitas a magnitude do que esta dádiva da Graça Divina verdadeiramente significa, mas durante este Momento Cósmico, a Humanidade é capaz de receber do Alto a assistência sem precedentes com a cura de nossos corpos terrestres. Tudo o que temos a fazer é pedir este Auxílio Divino.
A coisa maravilhosa sobre esta dádiva da Graça Divina é que toda a vida está inter-relacionada, interconectada e interdependente. Isto significa que quando invocamos a cura para nós e para os nossos amados, esta Luz de Cura estará disponível para cada homem, mulher e criança na Terra. Desde que os pensamentos, palavras, sentimentos e ações da Humanidade são refletidos nos elementos da Terra, enquanto nos curamos, curaremos também o corpo da Mãe Terra. Este esforço coletivo ajudará a acalmar os desastres naturais que estão se manifestando ao redor do mundo, e elevará a Terra e toda a Vida que nela evolui às freqüências mais elevadas da 5ª Dimensão. 

As freqüências de Luz da 5ª Dimensão transcendem as toxinas densas e poluidoras que estão causando a maior parte dos nossos problemas. A partir desta perspectiva mais elevada, nós podemos resplandecer a Chama Violeta nas toxinas e transmutarmos os seus efeitos adversos, sem termos que experienciar as enfermidades e desordens que estão ocorrendo em nossos corpos neste momento. Isto pode ser difícil de compreender, mas saibam que a Luz de Cura de Deus é infinitamente poderosa.
Para esta faceta específica da revelação do Plano Divino, nosso Deus Pai-Mãe invocou os Seres de Luz dos Templos Etéricos da Cura e da Música. Eles lhes pediram para intervir no processo de cura de todas as pessoas que peçam a ajuda com a cura de seus corpos Terrestres. Os Seres da Luz que estão associados a estes Templos Etéricos são a Amada Mãe Maria e o Mestre Ascensionado Hilarion. O Fogo Sagrado que resplandece nos altares destes Templos, é a freqüência mais poderosa da Luz de Cura disponível à Humanidade neste momento. É a Chama de Cura da 5ª Dimensão Através do Poder Infinito da Transmutação.
Esta é uma resplandecente chama verde esmeralda e violeta. Enquanto a Chama de Cura verde esmeralda recupera e transforma os nossos corpos, a Chama Violeta da Transmutação Infinita, transmuta em Luz a causa, a essência, o efeito, o registro e a memória de tudo o que causou as enfermidades em nossos corpos em primeiro lugar. 

Mãe Maria e Hilarion têm a sua disposição Legiões de Anjos de Cura que servem nos Templos Etéricos da Cura e da Música. Estes abnegados Anjos da Cura ajudam a Humanidade a utilizar eficazmente a Chama da Cura Através do Poder da Transmutação Infinita. Por causa da urgência da hora, Mãe Maria e Hilarion pediram aos Anjos da Cura que respondessem ao chamado a Presença Eu Sou de cada homem, mulher e criança na Terra. Com profunda humildade e gratidão, estes Anjos da Cura se dispuseram a entrar e permanecer no interior dos campos de energia de Toda a Humanidade, enquanto passarmos por este difícil processo de transformação das células doentes e a mutação de nossos Corpos Terrestres, de células à base de carbono em células cristalinas, baseadas em pura Luz. Dentro de nossas células cristalinas, baseadas na pura Luz, as enfermidades do envelhecimento, da doença, da degeneração, da dor e do sofrimento não podem existir.  

Vocês não têm que compreender plenamente o que tudo isto significa a fim de se beneficiarem da Dádiva da Cura que está sendo dada à Humanidade agora através de nosso Deus Pai-Mãe. Tudo o que vocês precisam fazer é pedir a sua Presença EU SOU que assuma o comando de seus corpos físico, etérico, mental e emocional durante esta atividade da Luz de Cura. Sua Presença EU SOU permitirá que ocorra a Cura em seus Corpos Terrestres, em perfeito alinhamento com o seu Plano Divino e o seu bem mais elevado. Uma vez que tenham pedido a sua Presença EU SOU que assuma o total domínio de seus corpos, estejam em paz, abertos e receptivos a esta Atividade da Luz de Cura que está sendo oferecida à Humanidade pelo nosso Deus Pai-Mãe, em resposta ao chamado do coração as nossas Presenças EU SOU.
A Amada Mãe Maria e o Mestre Ascensionado Hilarion nos deu várias atividades de Luz muito poderosas para auxiliar com esta oportunidade para a Cura de nossos corpos físicos e para transcender as influências adversas dos produtos químicos que estão sendo adicionados a nossa alimentação, à água, e no meio ambiente.  

Estes presentes da Luz dos Reinos Celestiais são uma dádiva divina para nos ajudar na cura de nossos corpos. A Intenção Divina desta informação inestimável não é substituir o nosso tratamento médico, mas sim trabalhar com qualquer tratamento que tenhamos escolhido que intensifique e fortaleça o nosso processo de cura.




20 de junho de 2010

Para que serve o Amor?!

por :: Rosana Braga :: 

De uma forma ou de outra, causando alegria ou tristeza, o amor faz parte da história de vida de qualquer ser humano. Então, por que será que ainda causa tanta ansiedade, dúvidas, sofrimento? Obviamente, causa também satisfação, realização e felicidade, mas parece que, ao dar tudo certo, uma frase teima em gritar na nossa mente: tudo o que é bom dura pouco!

Será? Será mesmo que precisamos passar a vida toda temendo o fim de um grande amor? Ou talvez, precisamos aceitar a idéia de que o amor não é para todos? Que para encontrar e viver um amor de verdade precisamos ser dotados de sorte ou de algum tipo de poder mágico de encantamento?
Sinceramente, acredito que o amor é para todos. Porém, a questão é: mesmo sendo o amor para todos, nem todos são para o amor!!! Como saber? Você é? Eu sou? O que fazer para ser? Felizmente, a escolha é de cada um. A decisão de ser e estar para o amor só depende de nossas atitudes, de nossas crenças internas, de nossa consciência e disponibilidade para se entregar a esse sentimento e aceitar os desafios que chegam com ele.

Creio que o primeiro e maior desafio referente às relações amorosas seja pararmos de acreditar que o amor é um conto de fadas, como se bastasse encontrar um príncipe ou princesa para que ele aconteça sozinho, para que os sentimentos bons cresçam e se mantenham sem que nada precisemos fazer.
Porque baseados nessa crença investimos nosso tempo e nossa energia aprendendo truques de sedução, diversas maneiras eficazes e infalíveis de conquistar quem quer que seja... Apostamos demasiadamente em nossa aparência e justificamos tanto nossos ganhos quanto nossas perdas a partir do que enxergamos diante do espelho.

Muitas vezes nos tornamos reféns de roupas, cabelos, maquiagem, moda, sapatos, cores, caras e bocas para, enfim, nos tornarmos aptos a viver um grande amor. No entanto, isso é uma grande besteira. Ou melhor, a aparência tem sua importância, é verdade, mas tão ínfima e tão efêmera, tão passageira que não tem força nem consistência para fazer nascer e crescer um amor verdadeiro...
O amor está além da casca e se alimenta de consistência, de algo que melhore com os anos, que se torne mais forte à medida que faz 10, 30, 50 anos. E convenhamos: a maioria de nós, reles mortais, tende a obedecer à lei da gravidade a cada ano. A pele enruga e fica flácida, o corpo perde a agilidade e a juventude, o raciocínio fica mais lento e as rugas se tornam cada vez mais evidentes... E ainda assim, o amor pode crescer a cada dia, pode se superar e evoluir, fazendo seus praticantes ainda mais felizes do que no início, quando a pressa e o medo de não viver tudo o que podiam fazia com que não percebessem a paz e a felicidade que pequenos gestos podem trazer à nossa vida.
É difícil acreditar nisso quando ainda somos jovens e nosso maior objetivo é ao menos encontrar alguém com quem possamos usufruir toda a paixão que pulsa em nós. Mas precisamos compreender o papel do amor em nossas vidas, para somente então nos disponibilizarmos realmente.
Enquanto acreditarmos que os relacionamentos têm a função de nos satisfazer em todos os sentidos, como se fosse uma espécie de servo que chega para acabar com nossas frustrações e solidão, ficaremos pulando de promessa em promessa, de casamento em casamento, nos sentindo cada vez mais vazios, mais infelizes.
Precisamos admitir que as derrotas que sofremos são conseqüências de nossas próprias atitudes, de nossas próprias escolhas. Somente quando entendemos que somos responsáveis por nossa felicidade que podemos mudar, buscar novas alternativas, novas possibilidades e novas maneiras de viver. 

Todos nós erramos, mas a vitória está depois do erro. Não importa quantas vezes caímos, mas quantas vezes levantamos. Porque a vitória está exatamente na vez em que levantamos; nunca na vez em que caímos!
E quando aplicamos essa teoria nos relacionamentos amorosos, não podemos considerar cada dificuldade como um sinal de que é hora de desistir, de acabar tudo e procurar outra pessoa. Senão, passaremos nossa vida inteira em busca de alguém que nunca nos desaponte, nunca cometa nenhum erro ou nunca nos faça sofrer. Amor não é isso. 
Em algum momento desapontaremos a pessoa amada, mas são nesses momentos que nossas reações mais contam para nossa vitória ou nosso fracasso. Ou seja, a função do amor é nos mostrar que o relacionamento entre duas pessoas é passível de dor e enganos e que isso acontece justamente para que possamos refletir sobre nossa participação na dor e no engano.
Sim, porque não há um culpado e um inocente. Não há um carrasco e uma vítima. 

Quando duas pessoas resolvem compartilhar suas vidas, fazem isso baseadas em semelhanças, ideais e afinidades. Enfim, não somos ímãs, somos pessoas; portanto, no amor não vale a máxima os opostos se atraem, mas sempre os semelhantes se atraem.
Sendo assim, no momento em que algo não vai bem na relação, a função do amor é levar-nos ao seguinte questionamento: por que escolhi essa pessoa? Certamente tenho algo a aprender com ela. E se ela é semelhante a mim, o que há em mim que atraiu alguém como essa pessoa?

Se você tiver coragem de se fazer essas perguntas e, principalmente, de dedicar um precioso tempo de sua existência em busca das respostas, você poderá chegar a duas conclusões: ou essa pessoa é sua mestra e, a despeito de todas as dificuldades, você saberá que poderá evoluir. Ou essa pessoa entrou em sua vida para lhe mostrar que algo dentro de você tem de mudar muito, para que você possa atrair a pessoa certa.
Resumindo: a pessoa certa pode nos ensinar a enxergar os nossos próprios erros e a mudar, a melhorar. E a pessoa errada pode nos ensinar que temos de mudar nossos conceitos internos sobre amor, casamento e relacionamento, a fim de que possamos atrair a pessoa certa. Mas independentemente de ser a pessoa certa ou a pessoa errada, pode ter certeza de que todo o aprendizado será iniciado a partir de uma dificuldade, de uma crise, de uma decepção, de um erro, enfim, de algo que incomoda, que nos faz questionar, avaliar, analisar e refletir.

Não há como crescer na perfeição, porque o que é perfeito não precisa ser mudado! E como somos imperfeitos e como nossa missão aqui na Terra é evoluir, foi nos dado o amor. Eis a sua função, eis o seu papel na vida de homens e mulheres.

18 de junho de 2010

CIRURGIA PSÍQUICA


A Cirurgia Psíquica foi desenvolvida pelo Mestre de Karuna Reiki©, William Rand aquando da sua convivência com os Kahunas do Havaí, e é ensinada no Nível III-A do sistema também por si criado, Reiki Usui Tibetano.

"Cirurgia Psíquica" é uma expressão com diversos significados podendo ter entre outras interpretações:
  • Extração de energia dissonante do corpo energético ou do corpo físico;
  • Remoção de formas pensamento, ou seja, a eliminação de padrões dissonantes do inconsciente;
  • Extração de memórias marcantes;
  • Nas Filipinas, significa literalmente a remoção de quistos e tumores do interior do corpo físico, com as mãos nuas, sem instrumentos de corte, cicatrizes ou tempos de convalescença.
O tipo de Cirurgia Psíquica com que se trabalha no Karuna, incide na remoção de bloqueios energéticos do corpo físico. Para tal faz-se uso de métodos testados durante séculos não só no oriente, mas, também nas tradições xamânicas como as dos Kahunas do Hawai.

BASES TEÓRICAS
Somos seres que absorvemos e emanamos energia em cada segundo da nossa existência.
Os nossos pensamentos, as nossas palavras, o nosso riso, o nosso olhar, os nossos sentimentos, como por exemplo: mágoa, raiva, ódio, tristeza, frustração, alegria ou euforia, desempenham um papel importante na criação de bloqueios na nossa composição energética, nomeadamente os que apresentem uma vertente desarmonizadora.

Quando as palavras, pensamentos e sentimentos desarmonizadores são em excesso, há um grande consumo de energia vital (Ki) e um consequente acumular destes detritos energéticos no corpo físico.

A teoria desta técnica baseia-se no fato de que a nossa energia psíquica desarmonizadora, bloqueia o fluxo da energia vital no nosso corpo, causando consequentemente algum tipo de enfermidade ou doenças.

Conceitualiza-se então que essa energia psíquica desarmonizadora cria-se e acumula-se no nosso corpo físico, como consequência dos nossos pensamentos desarmonizadores e nossos medos.

Considera-se ainda que essa energia desequilibrada, agrupa-se e cria formas físicas que se alojam não só no corpo físico mas também na aura.

A Cirurgia Psíquica é projetada para trabalhar nestas formas sem causar qualquer tipo de lesão ou dano físico.

Uma vez removidos os blocos ou formas energéticas dissonantes, a energia vital (Ki), retoma o seu fluxo normal e a saúde da pessoa é reconstituída, física, mental, emocional e espiritualmente.

Trata da remoção de bloqueios ou barreiras energéticas, nos campo de energia sutil, utilizando símbolos poderosos do Reiki nível III.

 As barreiras energéticas são criadas pela própria pessoa, por pensamentos e emoções equivocadas, desalinhados com sua programação existencial.

Daí originam-se as doenças impedindo o fluxo natural da energia vital, que retorna ao seu fluxo normal após a remoção, restituindo a saúde física e emocional. Sempre usada como tratamento complementar, a cirurgia psiquica não substitui qualquer tratamento médico. Há casos de comprovação de curas por radriografias, ressonância e exames laboratoriais.

Para a cura integral é importante ao comprometimento do paciente em transformar-se uma vez reconhecendo a origem de tal desarmonia. 

16 de junho de 2010

A cada um segundo as suas obras



Está na hora de cada ser humano assumir a responsabilidade pelos seus atos e tomar uma posição diante da Luz - ou da sombra. O plano espiritual não pode interferir no nosso arbítrio, mas auxiliará enormemente todo aquele que perfilar-se no exército da Luz.

Um momento de contatos mais presentes e mais próximos se iniciou no Terceiro Milênio. Já havíamos passado alguma coisa para vocês e foi lhes dado um aviso a respeito do livre-arbítrio. Este é o momento em que cada um responderá segundo suas obras, e seu planeta, como um verdadeiro organismo vivo, responderá pelo todo da obra, ou seja, pelo conjunto das obras de todos os seres humanos que aqui se encontram.

Pensem em vocês como se fossem células, trilhões de células que compõem um organismo vivo, como se fosse o próprio organismo humano. Existem as células ósseas, existem as células adiposas,  existem as células de cada um dos órgãos, mas, no final, o comando é um só. Esse comando parte dAquele que nos guia a todos, Aquele que é a Perfeição, Aquele que responde pela Criação dos Universos; a Ele devemos nossa iluminação e a nossa consciência cada dia mais desperta.
Todos vocês são responsáveis por suas ações e as reações provocadas por elas. Nessas ações, não será mais possível considerar a ignorância, mesmo para aqueles que estão na juventude, pois em sua matéria espiritual já possuem um grau de iluminação suficiente para terem ultrapassado a marca desse milênio. Aqueles que optaram por caminhos transversos, que fizeram as suas escolhas baseados no valor das trevas, serão responsabilizados por todos os danos que causarem.

Mas, responsáveis também são aqueles que criaram esse planeta da maneira como ele se apresenta hoje. A cada um segundo suas obras: não bastará se apresentar alegando que foram bons e que não causaram danos a ninguém. Será cobrada a participação na Luz, assim como a participação nas trevas. Que não se enganem que, apenas por serem bons, por serem dignos, por estarem trabalhando e cuidando de suas existências, serão eximidos da cobrança. A vocês muito foi dado e muito será pedido. Aquele que já viu, ouviu ou sentiu a Luz não poderá virar as costas.

Será altamente penalizado aquele que assim agir, pois, com sua inoperância, insuficiência, inconsciência, preguiça ou falta de desejo, estará deixando de auxiliar inúmeros seres que poderiam ser resgatados de sua semi-consciência. Todos foram igualmente tocados por um lampejo de Luz, mas dependendo da densidade de carmas anteriores, cada um poderá distinguir mais ou menos clara esta luz, assim como se fosse um farol ao  longe.

Para alguns, esse farol estará brilhando e completamente límpida será a sua luz, indicativa do caminho, formando uma estrada para onde deverão se dirigir. Para outros, a Luz se apresentará como um campo neblinoso, mas ainda possível de enxergar e, mesmo com alguma dificuldade, poderão palmilhar o caminho e para até lá se dirigir.

Para aqueles com nível de consciência e de carma bastante diferenciados, será apenas um ponto muito longínquo num universo brumoso, mas esses também terão a capacidade de lá chegar, com muito esforço. Se todos são organizações divinas, feitas de matéria divina, então possuem a capacidade de refletir a Luz.

Se todos que têm a Luz dentro de si se perfilarem em uma única fila, é como se a Luz fosse se refletindo de espelho em espelho; cada um irá refletir-se para o espelho seguinte, fazendo com que aquele que se direciona com tanta dificuldade, tragado por suas culpas do passado e com a mente ainda nebulosa, possa enxergar com maior facilidade essa Luz.

Não quero, a cada vez que passo uma mensagem a vocês, estar parecendo um anjo ameaçador, mas é minha função enquanto Guardião da Frota Estelar, defensora de seu planeta, alertá-los sobre as dificuldades e presenteá-los com informações da Espiritualidade conforme a Confederação nos permite.

Que todos possam entender quando falamos que cada um é um ponto de Luz no Universo. A todos que nos ouvem ou nos lêem, que possam sentir o contacto com a Confederação e o toque da Luz em si mesmos. Que possam enfim se conscientizar do belíssimo espelho que são, e assumir suas responsabilidades, enquanto perfilados no exército daqueles que servem à  Luz.

Ashtar Sheran Canal: Heloísa Fagundes
http://www.vialuz.com/

15 de junho de 2010

Noite Escura da Alma

Por Léo Artése

Os nossos quatro corpos podem passar pela "Noite Escura da Alma" - NEA (emocional, físico, mental, espiritual). Eu já tive alguns desafios de passar por essas duras passagens, e, através da fé e esperança, ao final, obter o crescimento necessário para seguir a jornada e me tornar um ser melhor.

A NEA acontece quando passamos pela escuridão, nos sentimos sem saída, e parece que nosso mundo desabou. Sentimos a perda de nossa conexão com o Criador e com o Universo. Nos sentimos sós, abandonados, ninguém pode nos compreender, sentimos medo da vida e da morte. Sentimos incertezas, conflitos, preocupações, perdas.

Jamie Sams, diz que os nativos norte-americanos consideram a NEA, como um rito de passagem, que pode fortalecer a natureza guerreira que é parte de nosso espírito. Todos nós temos essa coragem, e conquistamos a vitória sobre a NEA, simplesmente por haver sobrevivido a ela. Esse duro rito de passagem, nos torna bravos e corajosos e nos leva à nossa essência espiritual. No desenrolar de nossa existência, somos envolvidos de tal forma pelas atividades do dia-a-dia, pelos nossos costumes, pensamentos, crenças, que podemos não perceber os sinais que o Universo nos manda, informando a necessidade de mudança em nossas vidas. A NEA pode chegar nos quatro corpos, porém todos estão profundamente interligados uns aos outros. Um afeta o outro.

Se agirmos à partir de nossa natureza guerreira, enfrentando o que está diante de nós, em vez de nos fecharmos nos momentos difíceis, não precisaremos repetir as duras lições quando somos obrigados a encarar questões desagradáveis. Só então começamos a compreender a força oculta de nosso poder de cura pessoal.

É uma passagem em que a nossa alma faz pela escuridão. O caos, o desespero, a aflição, os medos existenciais, nos forçam a mudar nossa vida dramaticamente. Nesse período passamos por uma reavaliação de nossos hábitos, costumes e crenças. Pode haver um sentimento de abandono por nossos guias espirituais, parece que não temos mais escapatória, nos sentimos condenados, punidos, muitas vezes até injustiçados. Não entendemos porque o fato está acontecendo justamente conosco. Pode-se até perder a fé. O cenário mostra-se caótico, nos sentimos perdidos, confusos, sozinhos e incompreendidos.

Quando aceitamos esse momento difícil, essa dura lição, esse remédio amargo, enfrentamos a situação, e conseguimos transformá-la com fé no Criador, acessamos nosso poder de cura. Ao contrário, se não nos responsabilizarmos pelas mudanças, a NEA vai e volta podendo trazer mais dores. Tudo depende da nossa atitude.

Aqueles que já passaram positivamente pela NEA, tiveram que trabalhar a coragem, desenvolveram a resistência, encontraram uma força que desconheciam e, fundamentalmente, aprenderam mais sobre si mesmos, compreenderam seus defeitos, e tornaram-se seres humanos melhores.

A NEA pode ser desencadeada por várias situações da vida. Doenças, traições, abandonos, perdas, acidentes e outros fatores. Pode levar meses, anos, para se resolver e cicatrizar as feridas. Ela pode nos aproximar mais das pessoas queridas, que nos oferecem apoio e evocam nossa fé na vida. Aqueles que passam por ela desenvolvem um poder pessoal, coragem e força interior.

Ela nos mostra que a saúde não tem garantias, que quando adoecemos é porque infringimos nossa própria natureza, não respeitamos as leis da saúde. Acidentes podem fazer as pessoas terem mais determinação, mais força de viver, como resultado dos esforços de superação. Ela pode ensinar a ajudar mais o próximo, a sermos mais pacientes e tolerantes.

Atravessar a NEA, implica também em aceitar o fato de que não é tudo o que acontece em nossas vidas que entendemos. Existe um "Grande Mistério". Evoca a nossa coragem e a compreensão de que existe um Poder Superior, que interfere e molda a nossa realidade, um Plano Divino. E, se não nos sentirmos vítimas, nem culparmos outras pessoas, a nossa vida muda de perspectiva, e adquirimos mais fé e confiança, descobrindo novas alternativas para a situação.

A escolha de seguir no caminho da fé, para atravessar a NEA, através da oração ou meditação, é uma das formas mais positivas. A atitude de gratidão ao Universo e à vida, quando estamos em NEA, projeta-se para todo o resto, nos dando a proteção para a atravessarmos. Essa atitude é de confiar no amanhã, e que cresceremos quando passarmos pela noite escura da alma.

Quando vocês mentalizarem alguém que está em NEA, não a visualizem com os problemas e na escuridão, e sim na luz radiante da cura e da transformação.

Determinados desafios têm o potencial de iniciar uma pessoa em um nível novo da experiência. Veja abaixo, o artigo de Nicholas Schmidt:

Você não pode encontrar a luz, a menos que incorpore a escuridão.

"Noite escura da alma", a crise espiritual, a loucura espiritual, a emergência espiritual, a loucura divina, estas são várias frases que foram usadas para descrever uma experiência original - um teste profundo da fé e da resistência espiritual que parece ser uma parte necessária de andar o trajeto "de volta para casa."

Hoje, muitas pessoas neste planeta estão procurando por um significado e por uma finalidade mais profundos de vida. Esforçar-se para a sobrevivência e a felicidade no mundo material apenas não parece satisfazer mais ao potencial humano. Cada vez mais, nós estamos tornando-nos frustrados com as rotinas da vida diária, seja com carreiras, nossas vidas pessoais ou nossos relacionamentos com as pessoas.

No nosso interior profundo, percebemos que nossa fome pelos confortos materiais e prazeres da vida deixam, eventualmente, um sentimento vazio e incompleto. Nós começamos então a suspeitar que a paz e a felicidade duráveis são uma coisa "interna". Em conseqüência, muitos de nós olhamos os reinos espirituais com um sentido maior. Nesse processo, nós encontramo-nos a perguntar "Quem sou eu ? O que faço aqui? Qual é a minha finalidade real neste planeta?" Se nós estivermos prontos, estas perguntas despertam um anseio profundo, inspiram-nos a procurar respostas. Uma crise séria da vida pode ter o mesmo efeito.

Nossa busca da verdade, leva a uma consciência espiritual mais importante, procurar quem nós somos realmente. Esta introspecção nova pode ser a experiência mais profunda de nossa vida, seguida do êxtase, da alegria e iluminação, que é difícil descrever àqueles que ainda não alcançaram este ponto. Depois que esta experiência, ou deslocamento na consciência, ocorrem, nós começamos a olhar as maneiras velhas e a opinião falsa da vida com menos interesse. É quando nossa reconexão com o divino se torna desobstruída, e se sente mais natural. A maneira velha simplesmente não nos interessa mais.

Em algum lugar, ao longo da viagem de recordar quem nós somos realmente, podemos encontrar-nos em um espaço muito incômodo, num vácuo, onde não deixamos nossa opinião velha, e na outra mão, nós temos um plug nas novas verdades que descobrimos. Este "lugar inábil da mente" pode trazer uma crise interna de incerteza, de instabilidade, de confusão, de frustração, e de um desespero, enquanto "a noite escura" se ajusta internamente e faz seu filtro.

É irônico que, junto com o êxtase de recordar nossa conexão divina, pode haver sentimentos de intensa depressão, de loucura, de decepção. Vêm então a espera, e a ânsia de querer saber quando "a noite escura" terminará para sempre. Finalmente, nos sentimos com a perda de controle sobre nossas vidas e, o mais importante, que Deus(a) nos abandonou verdadeiramente.

Muitos buscadores na estrada para um nível de consciência mais elevado passarão a "noite escura da alma", até que experimentem a alegria de sua natureza verdadeira. Muitos buscadores incentivariam a experiência da NEA se soubessem o que é, entretanto, essa "noite escura" parece trazer um sofrimento interminável. Certamente, a "noite escura" ocorre geralmente como uma iniciação, antes que um destes buscadores especiais esteja comprometido no relacionamento regular com níveis de consciência mais elevado. É uma ausência longa e profunda da luz e da esperança. Na "noite escura", você se sente profundamente sozinho. Devido à causa da experiência, a pessoa sentirá sempre a compaixão profunda por aqueles que atravessam uma noite similar. Ela é colocada em confronto entre a sua velha maneira de agir e as possibilidades novas. Seu sentido de alienação se intensifica. A pessoa sente que faria qualquer coisa para sair desse estado. Contudo, é somente o ego que a está mantendo nele, e não sabe o que fazer, para onde fugir. Seus amigos vêm para lhe dar apoio, mas você fica ciente de que eles não são capazes de sentir ou saber o que você está atravessando. A pessoa começa a levar a "noite escura" a sério, quando sente-se encalhada completamente, não acha sua espiritualidade. Sente-se separada de todos. Sozinha, e não desejando mais existir, torna-se incapaz mesmo de expressar-se aos outros, e incorpora a intensidade da "noite escura".

A pessoa olha seus livros para ver se acha algo que o alente, faz pesquisas, contudo não é um livro, um pensamento, que vai profundo bastante, onde a aflição habita. Olha suas possessões, seu dinheiro vê que nenhuma coisa material pôde ajudar-lhe. Nada, ninguém, no mundo exterior permitiu-o de sair desta noite escura. Em sua solidão, observa que nenhum de seus pensamentos provou ser adequado ao seu sofrimento. Nada aparece para facilitar ou remover sua agonia. Nada parece eficiente. Não há nada para ser feito. Não há nada para pensar, sentir, fazer, nenhum lugar para ir. Parece que tem que aceitar esta derrota, ou persistir em esforçar-se, e enxergar outras opções. Então, aceita seu estado. Como começou neste lugar? Isso é insignificante. Sentimentos de lado, espera.

Então, um dia acontece. Uma presença inteira vem em seu quarto doce, macia. Sua mente é enchida com a luz brilhante. Seu coração com paz. Esta paz move-se através de seu corpo como a fria água da montanha. Flui em sua espinha, cérebro, pele. Em toda parte. Também esta presença, este conforto, alguns dias mais tarde, torna-se o fogo da alegria. Começa, com nada mais fazer, seu ego cai e fica afastado! Seu sentido ignorante, arrogante, temível, do self, cai ao lado da pessoa. Ela está na luz, um novo ser, transformado.

Acredite ou não, isso é o que a noite escura é: transformação. O ego, o sentido limitado do self, o complexo inadequado das idéias sobre quem você é, teve que ser dissolvido. Você começa a ver, através de uma consciência mais elevada e de sua natureza verdadeira. Seu sofrimento foi intensificado por causa de uma impressão principal. Foi forçado a pensar demasiadamente em si mesmo, colheu respostas do mundo, aprendeu mais sobre si mesmo.

O próprio sentido do ego o leva a esse estado, devido ao sofrimento ou às suas limitações na vida. Ele quer ter mais poder sobre circunstâncias, e uma vida mais agradável, e torna-se assim, freqüentemente, motivado para procurar uma consciência mais elevada e uma habilidade maior para dominar a vida. Porém, na época da "noite escura", o ego é o obstáculo principal; é a obstrução da luz na consciência. Está entre você e sua plenitude. A duração da "noite escura" é baseada na truculência do ego. Pode-se lutar uma batalha muito longa se você temer que está sendo destruído, ou abrir para algo muito maior do que se conhece, para o Ser, em essência.

Incrivelmente, o ego quer estar dentro no ato da iluminação. O ego quer trazer uma consciência mais elevada por seus próprios meios dramáticos. Finalmente o ego encontrou algo que não pode fazer e, na "noite escura da alma", torna-se totalmente inadequado. Então aí, o sentido de vida longa do ego morre impotente. Cumprindo sua parte, agora fraco, é dissolvido e transmutado. Um sentido mais elevado que o despertar traz para dentro do ser, coloca para fora o falso sentido do self. A pessoa se vê diferente do que pensava que era. O ego experimentava meramente alguns dos atributos e qualidades de sua natureza verdadeira, enquanto, ao mesmo tempo, obstruía a outra.

A passagem com sucesso pela "noite escura", incorpora os reinos de uma consciência mais elevada. Você é curado da doença, da ignorância de sua natureza verdadeira e de sua opinião inadequada de quem você é. Agora cessa seu conflito interno, e você penetra serenamente em sua natureza verdadeira. A noite acaba. O alvorecer de uma vida nova, em uma consciência mais elevada, transforma a vida desolada do passado numa natureza celestial.

Daí em diante, você vai viver uma vida nova, e sustentar sua natureza verdadeira. Agora suas palavras e ações alinham-se com seu self verdadeiro. Agora você expressa inspiração e conforto.

A "noite escura da alma", então, é uma benção disfarçada porque acaba com ilusões e fantasias criadas pelo nosso ego. Esta é a iniciação que passa por cima do modelo criado pelo nosso ego. Assim, nós podemos ver que a "noite escura da alma" é a passagem que faz um exame de nós mesmos, de um mundo da dualidade para um mundo integral e de unidade. Nós transformamos os modelos de viver, que inspiram compreensão do conhecimento e da verdade primordial.

A "noite escura da alma" ensina-nos a olhar os horrores e as alegrias do mundo, dos ciclos do nascimento e da morte, das guerras e das destruições da natureza, das economias do mundo, com um coração quieto e uma mente calma. Neste nível, nossa consciência transforma-se numa parte do centro de tudo que acontece no mundo. A "noite escura da alma" libera assim nossa consciência limitada.

"Uma seqüência da noite escura ", exemplo de eventos:

As coisas na vida parecem ir bem, então, inesperadamente, temos uma crise séria da vida, tal como uma interrupção da carreira, o divórcio , um problema de saúde, um vício sério, colapso financeiro, uma experiência próxima da morte etc., ou toda a combinação de tais eventos.

Em algum ponto, a crise/ angústia torna-se intensa, nós perdemos o chão e, em um ato de desespero, gritamos para Deus(a): ajuda-me!" E Deus(a) começa a ajudar imediatamente, mas de maneiras que são contrárias ao que nós esperávamos.


A crise inicia, geralmente, a busca para a verdade espiritual. Cada "introspecção nova " que nós descobrimos traz a morte "de uma opinião falsa velha" que fomos programados a aceitar durante toda nossa vida. Isto começa a ameaçar seriamente nossos egos, um teste severo da fé começa, e pode durar meses ou anos.

A pergunta mais importante durante uma crise espiritual é, "pode você acreditar em Deus(a) quando a noite é a mais escura?"

Durante uma crise escura da noite, o indivíduo pode ter toda a combinação ou todos os seguintes sintomas:

* Sentimentos de depressão , desespero, isolamento
* Perda da energia
* Cansaço crônico não ligado a uma desordem física
* Perda do controle sobre seu sentido pessoal e/ou profissional na vida
* Sensibilidade incomum a fatores ambientais
* Raiva , frustração , falta de paciência
* Perda da identidade, da finalidade e do sentido da vida
* Retirada das rotinas diárias da vida
* Sentimentos de loucura e de insanidade
* Um sentido de abandono por Deus(a)
* Sentimentos de inadequação
* Perda de atenção, da confiança, da auto-estima


Se este tipo de crise intensa e prolongada incorporar sua vida, por favor não esmoreça. Quando a loucura acaba, em um ato da rendição, de aceitação e de confiança do que Deus  está realizando com você - com renúncia e gratidão para com a experiência - a "noite escura" terminará.


Nesse ponto, uma luz brilhará e uma nova aventura, uma nova finalidade espiritual surgirá na vida. Seu trajeto será guiado então por uma série de eventos sincrônicos, divinamente influenciados, e sua missão real para esta vida nascerá de forma mágica.

8 de junho de 2010

Medalha de São Bento

Algumas pessoas me perguntam o significado da medalha que uso.
entao, resolvi escrever este texto para explicar um pouco melhor quem foi o santo e o simbolismo da medalha.


A medalha de São Bento é muito famosa hoje em dia. Atua protegendo-nos contra os males físicos, espirituais e tentações malignas.  O dia de São Bento comemora-se em 11 de julho.

São Bento, ao fundar o Mosteiro de Monte Cassino, onde outrora foi um templo dedicado ao deus grego Apolo e serviu de exemplo para muitos outros mosteiros. São Bento, sem querer, difundiu na época a importância de preservar, documentos e manuscritos. Porém ele não tinha como principal intenção ser apenas um guarda da cultura cristã.

Viveu entre 480 e 547, aproximadamente. Existem relatos do ano de 590, por São Gregório ,onde buscava mostrar que apesar do período em questão ter sido bastante conturbado, São Bento tentava dar exemplos de cristianismo. Ainda jovem tornou-se monge e aprendeu a tradição com outros monges e tendo acesso à literatura monástica. No entanto decide tomar novos caminhos nesta vida e cria normas para valorizar a vida em serviço a Deus. Deixa tudo registrado no que é conhecido como a Regra, que inclusive é utilizada ainda hoje em inúmeros mosteiros no mundo todo.

Nasceu em Núrsia, interior da Itália. Ainda jovem foi enviado para Roma para estudar, porém não se adaptou a vida degredada da cidade grande e decidiu isolar-se como religioso. Um grupo de monges o convenceu a tornar-se líder deles e começaram a seguir as ordens de São Bento. 

Os monges não se adaptaram as duras regras impostas por São Bento e decidiram envenená-lo. Ao abençoar o cálice que continha veneno, este se quebrou em diversos pedaços, e conseguinte o plano foi descoberto.
Abandonou estes monges e seguiu por diversos lugares até chegar a Monte Cassino onde fundou um mosteiro e redigiu a Regra por qual este e outros mosteiros deveriam se orientar.
Alguns relatos da época citam episódios onde São Bento podia ler pensamentos, tirar água de rocha, fazer pessoas andarem sobre a água ou ainda um jarro de óleo que nunca acabava.
Entende-se que a mensagem de vida é de que a santidade de São Bento seja como a dos Santos e Profetas de outrora.

São Gregório narra que Bento teve uma visão antes de seu fim : “De súbito, na calada da noite, olhou para cima e viu uma luz que se difundia do alto e dissipava as trevas da noite, brilhando com tal esplendor que, apesar de raiar nas trevas, superava o dia em claridade. Nesta visão, seguiu-se uma coisa admirável, pois, como depois ele mesmo contou, também o mundo inteiro lhe apareceu ante os olhos, como que concentrado num só raio de sol”
Em seu último momento, após uma vida inteira dedicada a Deus e ao próximo, São Bento foi agraciado com a visão de Deus.

A história da medalha

São Bento usava com freqüência o sinal da cruz. Utilizava como forma de proteção, salvação e afirmação da vida e obra de Jesus. Fato é o episódio em que o cálice envenenado quebra-se ao ser feito o sinal da cruz sobre ele. O sinal da cruz era recomendado por ele a todos que estivessem passando por alguma aflição ou tentação maligna. Uma cruz era o selo dos monges na carta de sua profissão quando não sabiam escrever.
Conta-se que feiticeiras da Bavieira, acusadas de suas maldades contra o povo daquela região, confessaram ver seus feitiços inteiramente anulados pelo poder da Cruz; e que em todos os lugares onde estivesse a Cruz, seus malefícios nunca logravam efeito. E contaram que, especialmente no mosteiro de Metten, nunca conseguiram êxitos em suas maldades e concluíram que isso se devia ao fato da existência de alguma Cruz naquele lugar. Por causa disso, as autoridades locais foram consultar os monges da abadia de Metten sobre o assunto. Depois de muito procurar, constataram de fato que o mosteiro era repleto de cruzes gravadas nas paredes e com uma inscrição acima delas. Era preciso descobrir o porquê disso e por quem as cruzes foram gravadas.

Suas investigações os levaram a biblioteca, a um antigo livro escrito por ordem do abade, no ano de 1415. O livro transcrevia escritos sobre a Cruz, com inúmeros desenhos a bico de pena realizados por um monge anônimo.


A medalha de São Bento, difundida no mundo inteiro desde o século XVIII, foi aprovada pelo Papa Bento XIV em 1742. Até hoje a medalha que usamos traz numa face a figura de São Bento, tendo em mãos a Regra que escreveu e a Cruz, com a qual operou tantos milagres,

Na frente da medalha são apresentados uma cruz e entre seus braços estão gravadas as letras C S P B, cujo significado é, do latim: Cruz Sancti Patris Benedicti - "Cruz do Santo Pai Bento".
Na haste vertical da cruz lêem-se as iniciais C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux - "A cruz sagrada seja minha luz".

Na haste horizontal lêem-se as iniciais N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux - "Não seja o dragão meu guia".
No alto da cruz está gravada a palavra PAX ("Paz"), que é lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo: I H S.

A partir da direita de PAX estão as iniciais: V R S N S M V: Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana - "Retira-te, espírito do mal, nunca me aconselhes coisas vãs!" e S M Q L I V B: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas - "É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!".

Nas costas da medalha está São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges e, na outra mão, a cruz. Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece: EIUS - IN - OBITU - NRO - PRAESENTIA - MUNIAMUR - "Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte".

É representado também a imagem de um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso.
A medalha de São Bento contudo não é um "amuleto da sorte", conforme alguns pensam. Trata-se de um sacramental, isto é, um sinal visível de nossa fé. O uso habitual da medalha tem por efeito colocar-nos sob a especial proteção de São Bento, principalmente quando se tem confiança nos méritos de tão grande Santo e nas grandes virtudes da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

São numerosos os fatos maravilhosos atribuídos a esta medalha. Ela nos assegura poderoso socorro contra os males físicos e espirituais e também para alcançar graças, com conversão, vitória contra as tentações, inimizades, inveja, etc.

Contudo, a medalha não age automaticamente contra as adversidades, como se fosse um talismã ou vara mágica.Para se ficar livre de perigos e toda espécie de mal, é preciso, acima de tudo, estar em sintonia com Deus e com o próximo. Faz-se necessario um coração puro, uma alma bondosa, sendo assim, nada nem criatura alguma, deste ou de outro mundo terão  o poder de prejudicar você. Em resumo, o efeito da medalha de São Bento depende em grande parte das  disposições da pessoa para com Deus para consigo mesma.


Oração para alcançar alguma graça

Ó glorioso Patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxílio em todas as nossas aflições, que nas famílias reine a paz e a tranquilidade; que se afastem de nós todas as desgraças tanto corporais como espirituais, especialmente o mal do pecado. Alcançai do Senhor a graça  … que vos suplicamos, finalmente, vos pedimos que ao térnimo de nossa vida terrestre possamos ir louvar a Deus convosto no Paraíso. Amém.






Fonte: http://www.cantodapaz.com.br