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27 de dezembro de 2010

BORBOLETAS

Este texto do Quintana é muito verdadeiro.... vale a pena ler e refletir sobre seu conteúdo um pouquinho.



Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas, mas cuidar do seu jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


Mário Quintana

15 de dezembro de 2010

Não precisa ser para sempre, mas precisa ser até o fim!

Ir até o fim significa ...
coragem, ousadia, disposição, mas significa essencialmente 
que a gente viveu intensamente ... e não apenas superficialmente... Adoro este texto da Rosana que ilustra muito bem isso...


Por Rosana Braga

‘Para sempre’, em minha opinião, é nada mais nada menos que um dia depois do outro. Ou seja, é construção. Em princípio, não existe. Mas basta que façamos a mesma escolha sucessivamente e teremos construído o ‘para sempre’.

O que quero dizer é que o ‘sempre’ não é magia nem tampouco um tempo que pré-exista. Ele é conseqüência. Nada mais que conseqüência de uma sucessão de dias, vividos minuto por minuto.

Quanto ao amor, tem gente que acredita que só é de verdade se durar “até que a morte os separe”. Outras, como o grande Vinícius de Moraes poetizou, apostam no “que seja eterno enquanto dure”.

Eu, neste caso, admiro a coragem de quem vai até o fim, de quem se entrega inteiramente ao que sente, de quem se permite viver aquilo que seu coração pede até que todas as chamas se apaguem. Mais do que isso: até que as brasas esfriem e – depois de todas as tentativas – nada mais possa ser resgatado do fogo que um dia ardeu.

Claro que não estou defendendo a constância indefinida de atitudes desequilibradas, exageros desnecessários ou situações destrutivas. Mas concordo plenamente com o que está escrito no comovente “Quase”, de Sarah Westphal (muitas vezes atribuído a Luiz Fernando Veríssimo):

... “Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar” ...

Porque de corações partidos por causa de um amor vivido pela metade as ruas estão cheias. Assim como de almas que perambulam feito pontos-de-interrogação, a se questionar o que mais poderiam ter feito para que o outro também estivesse presente, para que não fugisse tão furtivamente, tão covardemente, tão sordidamente.

É por isso que insisto: muito mais do que nos preocuparmos com o ‘para sempre’, precisamos começar a investir no ‘até o fim’, para que o ‘agora’ tenha mais significado, para que as intenções, as palavras, as atitudes e todos os recomeços façam parte de uma história mais sólida, menos prostituída, que realmente valha a pena.

Então, questione-se: o coração ainda acelera quando o outro se aproxima? O peito ainda dói de saudade? O desejo ainda grita, perturbando o silêncio da noite? Não chegou ao fim! Não acabou.

Sei que, em alguns casos, motivos de força maior impedem um amor de ser vivido (e daí a separação pode ser sinal de maturidade), mas na maioria das vezes o que afasta dois corações é muito mais intolerância, ilusões ou auto-defesas tolas do que algo que realmente justifique o lamentável desfecho.

O outro não quer? Desistiu? Acovardou-se? Ok! Por mais incoerente que pareça, é um direito dele. Esteja certo de que você fez o que estava ao seu alcance e depois... bem, depois recolha-se e pondere: “pros amores impossíveis, tempo”.

Tempo em que você terminará descobrindo que a vida tem seu jeito misterioso de fazer o amor acontecer, mas que – no final das contas – feliz mesmo é quem, apesar de tudo, tem coragem de ir até o fim!

6 de dezembro de 2010

Esse filme vai mudar sua vida


TERRÁQUEOS (Earthlings) é um filme-documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em relação aos animais (para estimação, alimentação, vestuário, diversão e desenvolvimento científico), mas também ilustra nosso completo desrespeito para com os assim chamados "provedores não-humanos". 

Este filme é narrado por Joaquin Phoenix (GLADIADOR) e possui trilha sonora composta pelo instrumentista, dj e compositor Moby. Com um profundo estudo dentro das pet-shops, criatórios de filhotes e abrigos de animais, bem como em fazendas industriais, no comércio de couro e peles, indústria de esporte e entreterimento, e finalmente na carreira médica e científica, TERRÁQUEOS usa câmeras escondidas e filmagens inéditas para narrar as práticas diárias de algumas das maiores indústrias do mundo, as quais dependem de animais para lucrar.

Impactante, informativo e provocando reflexões, TERRÁQUEOS é de longe o mais completo documentário jamais produzido sobre a conexão entre natureza, animais, e interesses econômicos. Há vários filmes importantes sobre os direitos dos animais, mas este supera os demais.

TERRÁQUEOS tem que ser assistido. Altamente recomendado!


O filme pode ser assistido no link : http://video.google.com/videoplay?docid=-239204330856039070&q=Earthlings#



1 de dezembro de 2010

Já pensou em se tornar vegetariano?

Os impactos do consumo de carne




O consumo da carne, aparentemente, algo comum, inofensivo...  hábito já arraigado em nosso cotidiano, resulta num impacto muito negativo para o meio ambiente e para nossa saúde. Já parou para pensar nisso ?

A indústria de carne é uma das maiores responsáveis pela poluição da água. Somente os animais criados para o consumo humano nos Estados Unidos produzem uma quantidade de excrementos 130 vezes maior do que a de toda a população mundial: 39.000kg por segundo. 


Uma criação de porcos média produz tantos excrementos quanto uma cidade com 12.000 habitantes. Cerca de 80% das áreas cultiváveis são usadas para a criação de animais. Em um hectare de terra podem ser plantados 22.500kg de batatas, mas, na mesma área, só podem ser produzidos 185kg de carne bovina. A pecuária é uma das maiores consumidoras de água. São necessários de 20.000 a 30.000 litros de água para produzir 1kg de carne, mas apenas 150 litros de água para 1kg de trigo. A produção de um único hambúrguer consome uma quantidade de água suficiente para 17 banhos de chuveiro.

A criação de animais de corte é responsável por 90% do desmatamento de florestas tropicais. Para cada hambúrguer "Big Mac" de carne bovina são necessários 50m2 de floresta. Nos Estados Unidos, mais de um terço de todas as matérias primas e dos combustíveis fósseis são usados na criação de animais para consumo humano. A produção de um único hambúrguer consome a mesma quantidade de combustível fóssil que um carro popular pequeno em um percurso de 32km.


Menos proteína, Mais para a saúde

-Probabilidade de morrer de enfarte: para quem come carne 50%
para vegetarianos 15%
-Probabilidade de morrer de câncer: para quem come carne 24%
para vegetarianos 8%
-Percentagem de DDT no leite materno: da mãe que come carne 97%
da mãe vegetariana 8%

25 de novembro de 2010

Oração da Serenidade

"Senhor,
Que eu me permita olhar,  escutar e sonhar mais.
Falar menos.Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm
e não a inveja que prepotentemente penso que têm.

Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática,
as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim
e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos.

Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis;
aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor,
a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar,
sonhar o amalgamar.

Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos,
do impossível, da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque,
pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras,
pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, a alma, ouve
e só ela, alma, responde).

Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas,
desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância
que se mostra  nas pequenas manifestações da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos
fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me  a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.

Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos mas saiba recuperar meus destinos
com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesma:
- Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis,
e desperte com o coração cheio de esperanças.

Que eu faça de mim uma pessoa serena dentro de minha própria turbulência,
sábia dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas
minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).

Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei,
traduzir o que os mestres ensinaram e compreender  a alegria
com que os simples traduzem suas experiências;
respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só,
por mais nada que possa ter além de sua essência,
auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu
e aceitar a saudade de quem ficou.

Que eu possa amar e ser amada.
Que eu possa amar mesmo sem ser amada, fazer gentilezas quando recebo carinhos;fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.
Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.

Que assim seja .... Amém"

22 de novembro de 2010

VOCÊ É A CAUSA DE TUDO


A grande maioria das pessoas atribui à sorte, ao azar, ao acaso ou a um poder superior a causa e o comando de tudo que lhes acontece na vida. Com isso, jamais procuram verificar a verdade sobre os fatos. Elas preferem optar por uma atitude conformista ou comodista, alimentando uma postura interna de vítimas que as faz sentirem-se coitadas.

Ficam hipnotizadas pela idéia de impotência diante de certos acontecimentos que consideram difíceis e sobre os quais não querem ter nenhum controle ou responsabilidade.

É comum, nas situações dolorosas que afetam a elas mesmas ou os outros, as pessoas se acovardarem, em vez de resistirem com coragem e determinação. Quando não compreendem a causa de certos acontecimentos catastróficos, alguns justificam seu comodismo com frases como: "Deus ou o destino quis assim" ou "Não aconteceu porque não era para ser". Outros preferem se revoltar a procurar desvendar a verdadeira realidade dos fatos. Reagir com comodismo ou revolta é preservar uma atitude de vítima. O "vitimismo" é sem dúvida o maior empecilho ao progresso da humanidade.
Você também pensa dessa maneira? Acredita que sorte, azar, acidentes, catástrofes, dramas, alegrias, enfim, as coisas que acontecem em sua vida são independentes de sua vontade? Considera que o acaso provoca as situações ruins? Imagina que existe algo movimentando sua vida e que você mesmo não tem participação alguma? Pensa que seus problemas são causados pela inveja dos outros ou pelo destino e não por sua condição interna?

Se você acredita nisso, provavelmente vive nas teias amargas do "coitado", pois se deixa levar ao sabor dos acontecimentos, já que está sob o domínio de uma força que considera ser independente de sua vontade. Pensar dessa maneira causa-lhe complicações e sofrimentos que reprimem a expressão de vida. Aquele que se julga vítima acredita que está no mundo para sofrer.

         Alimentar pensamentos dessa ordem não lhe permitirá usar seu poder de transformar os acontecimentos desagradáveis e edificar uma vida melhor.
         De modo geral, o ser humano crê na fatalidade, no acaso e na negligência. Quando "acidentes" acontecem, as pessoas imediatamente definem as ocorrências, sem dar a chance de perceber se há uma outra forma de encarar os fatos.
Explicar algo classificado como fatalidade não é uma tarefa fácil. Compreender o que está por trás de um acontecimento ruim exige certa predisposição a acatar o novo e abandonar os conceitos impregnados na humanidade.

Um acidente parece sempre algo inexplicável, e o acaso um mistério agindo aleatoriamente. Pensar desse modo é o mesmo que considerar que o nada pode fazer tudo, como realizar feitos extraordinários, provocar acidentes, promover sua demissão do emprego, fundir o motor de seu carro, causar uma infestação de cupins em sua casa e uma série de outros males que o rodeiam. Olhar a vida por essa óptica é acreditar que somos vítimas dos mecanismos naturais.

A idéia de sermos vítimas das fatalidades não é a melhor concepção de vida. É inaceitável crer que um ser superior governe tudo como um déspota ou mesmo que é o acaso que provoca todos os contratempos na vida das pessoas. Assim também não se pode acreditar que a natureza é caótica a ponto de cometer alguns lapsos em seus intrincados mecanismos de funcionamento.
A natureza é sábia, portanto para toda ação há sempre uma causa, mesmo quando nossa inteligência não consegue alcançar o conhecimento dos processos da vida. Quem segue sua intuição e busca uma outra visão dos acontecimentos, rompendo com a concepção do acaso e da injustiça, acaba encontrando as respostas para as ocorrências desagradáveis.

Experimente desafiar a idéia de fatalidade e busque a consciência das verdadeiras causas. Não acredite cegamente no que lhe foi passado. Procure obter uma vivência prática, observe as sensações de seu corpo, dê vazão à intuição. Esse procedimento possibilita desvendar a realidade dos acontecimentos.O "vitimismo" é uma forma infantil de lidar com os fatos.
De que modo então poderemos compreender os acidentes, as catástrofes e as situações problemáticas ou maravilhosas, se não cremos mais no acaso, se não responsabilizamos os outros, tampouco os atribuímos à vontade divina ou aos imperativos da vida?

Qual a explicação plausível para o que acontece de bom ou prejudicial em nossa vida? A resposta é: Você é a causa de tudo! É o centro de sua vida e senhor de seu próprio destino.
Caso suas condições de vida não estejam a contento e ela esteja repleta de impedimentos, relacionamentos difíceis, escassez de recursos econômicos, doenças, etc., é sinal de que você não está fazendo uso adequado de seus poderes naturais, os quais comandam seu destino. Acatar a consciência metafísica é abandonar o pretexto de atribuir ao externo suas frustrações internas; é reconhecer em si mesmo o referencial manifestador que cria a realidade, atraindo para si tudo de bom ou ruim que lhe acontece na vida.

A vantagem dessa mudança é que você resgata o poder natural e passa a ter capacidade para transformar as situações desagradáveis que estão à sua volta, alterando o curso de sua vida para melhor.
Se de um lado você perde o álibi que justifica suas inabilidades, por outro adquire o poder interior de intervir nas situações externas. Essa postura vai tirá-lo da passividade e da dependência dos outros ou da concessão das forças naturais, proporcionando as condições internas necessárias para edificar uma vida nova.
Inicialmente você pode estranhar essa nova concepção de vida. Para muitas pessoas é difícil pensar assim, aceitar como verdade o fato de que são elas que põem em movimento tudo que lhes acontece e não mais responsabilizar alguém — nem mesmo Deus — pelo que se passa com elas.

Você está disposto a encarar a vida por uma nova óptica? Isso exige parar de se colocar como vítima e se dar uma chance de estudar os acontecimentos por um outro ângulo. Esta é uma tarefa que requer tempo, observação e dedicação, porém os resultados serão promissores.
Empenhar-se na reformulação interior é um importante passo para o sucesso e a realização pessoal. Essa conduta opera significativas mudanças em sua forma de pensar e agir.
Renovado interiormente, você se tornará mais perspicaz para compreender o motivo de sua vida, seguir um caminho e não outro, e o significado de tantas adversidades. A vida não é estúpida nem inconseqüente, tampouco somos vítimas, mas sim os condutores de nosso próprio destino.
Mediante isso você não deve se sentir culpado. Se sua postura ao longo da vida foi de omissão, assuma a responsabilidade. Ser responsável é ter habilidade natural de criar respostas, passando a conduzir sua vida de forma consciente. Lúcido de seu direito de escolha, você vai agir com mais segurança, podendo evitar aborrecimentos e alcançar mais rápido a felicidade. Não confunda responsabilidade com obrigação.
         Obrigação é forçar você a fazer algo contra sua natureza, e responsabilidade é a consciência de seu poder de causar reações no mundo.

         Ser responsável é reconhecer e respeitar os próprios sentimentos, usar de bom senso e assumir o direito de escolha, podendo dar ou tirar a importância do que acontece ao redor. Você pode optar entre o positivo e o negativo de uma situação. Encarar os fatos com otimismo é considerar as perspectivas favoráveis, e com pessimismo é aceitar a derrota por antecedência. A qualquer momento pode-se acreditar ou desacreditar, só depende de você.

A consciência metafísica não irá privá-lo das experiências de vida, ela atenua a intensidade dos obstáculos porque o fortalece para enfrentá-los e favorece na transposição dos desafios, resgata o poder interior e promove o reconhecimento dos potenciais latentes na alma.



Vacapelli e Gasparetto – Metafísica da Saúde Volume I

16 de novembro de 2010

NÃO CRIE MAIS DOR

por Eckhart Tolle

Nenhuma vida é inteiramente isenta de dor e de desgosto. Não será preferível aprender a viver com eles do que tentar evitá-los? A maior parte da dor humana é desnecessária. Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida.

A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente aquilo que é. Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade.
A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir a ele. Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o Agora, mais livre estará da dor, do sofrimento - e da mente egóica.

Porque é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora? Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o Agora representa uma ameaça. De fato, o tempo e a mente são inseparáveis.

Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas c animais. Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido? As perguntas "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" - se houvesse quem as fizesse — não fariam qualquer sentido. O carvalho ou a águia ficariam estupefatos com tais perguntas. "Que horas são?" perguntariam. "Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?"

Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam.

A mente, para garantir que permanece no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente.

Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na atualidade. A acumulação de tempo na mente humana, coletiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.

Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você algum dia terá. Faça do Agora o foco principal da sua vida.

Atendendo a que antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao Agora, estabeleça a sua morada no Agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar de lidar com os aspectos práticos da sua situação de vida. Diga sempre "sim" ao momento presente. Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é? Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora? Submeta-se aquilo que é. Diga "sim" à vida - e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si cm vez de contra si.

O momento presente é por vezes inaceitável, desagradável ou terrível. É aquilo que é. Observe como a mente classifica esse momento e como esse processo de classificação, esse permanente ditar de sentenças, cria dor e infelicidade. Ao observar os mecanismos da mente, você sai para fora dos seus padrões de resistência e então poderá permitir que o momento presente seja. Isso dar-lhe-á um vislumbre do estado interior livre de condições exteriores, do estado de verdadeira paz profunda. Depois veja o que acontece, e tome providências se for necessário ou possível.

Aceite - e depois atue. Seja o que for que o momento presente contenha, aceite-o como se fosse escolha sua. Trabalhe sempre com ele, não contra ele. Faça dele um amigo e um aliado, e não um inimigo. Milagrosamente, isso transformará toda a sua vida. 

Eckhart Tolle nasceu na Alemanha, onde viveu até aos treze anos de idade. Depois de se licenciar pela Universidade de Londres, trabalhou como investigador e supervisor na Universidade de Cambridge. Aos vinte e nove anos, uma profunda transformação espiritual levou-o a mudar radicalmente a sua maneira de encarar e viver a sua vida. Nos anos que se seguiram, dedicou-se por inteiro a compreender melhor e viver mais profundamente esta transformação, que marcou o início de uma intensa jornada interior. Eckhart Tolle não está filiado a qualquer religião ou tradição espiritual. Através do seu ensino, tenta transmitir a mensagem profunda, simples e atemporal que os grandes mestres sempre tentaram transmitir: é possível acabar com o sofrimento e alcançar a paz através da meditação.

15 de novembro de 2010

TRANSFORME CRENÇAS QUE LIMITAM A SUA VIDA

Por Flávia Carvão

É  hora de descobrir como você explica certos comportamentos com afirmações que na verdade são suas crenças limitantes ou paradigmas, padrões que se repetem em sua vida. 

1-Eu gostaria de _________, mas não posso porque _________."
 Confie em si mesmo - complete a frase com as primeiras palavras que lhe ocorrem.O que você escreveu no segundo espaço é uma crença limitante. Você tem assumido esta afirmação como verdadeira e permitiu estar preso. Mas as coisas só são verdade se nós acreditarmos que elas são. Aqui um exemplo de crença limitante:  -Eu não tenho tempo suficiente para fazer o que realmente importa para mim.

Declarações como estas são crenças limitantes. Enquanto elas estiverem no comando, você estará perdido. Coloque a sua lista de crenças limitantes em sua frente. Primeiro olhe a lista e imagine que todas essas afirmações são absolutamente verdadeiras.Como será seu futuro com essas crenças no comando?

2-Questione se são verdadeiras.
 
Perceba que elas NÃO são verdadeiras. Mas temos certeza de agirmos como se elas fossem, não é mesmo?
 

3-Escolha fazer a mudança, decida, seja dono de sua mente e não o contrário.Transforme agora a crença em algo em que você PREFERE ACREDITAR ao invés disso, algo que será produtivo e aproxima você de seus sonhos, ao invés de afastar.

4- Eu prefiro acreditar que ______________________________.
 
( escreva o que quer e não o que não quer)

5- Passe a semana percebendo quantas vezes você ouve-se pensando nesta declaração limitante - ou dizendo para outras pessoas. Não tente fazer nada exceto tornar-se consciente de quanto uma parte de sua vida tornou-se esta crença, e ao mesmo tempo vá substituindo-as por outras.

 FORMULAÇÃO CRIATIVA
REPITA TODOS OS DIAS ESTA FORMULAÇÃO CRIATIVA CONSTRUTIVA E VOCÊ ESTARÁ PROGRAMANDO SEU SUBCONSCIENTE: EU ME AMO E ME QUERO BEM EU GOSTO DE MIM EU SOU FELIZ, AS PESSOAS ME AMAM E ME QUEREM BEM, EU GOSTO DAS PESSOAS E NÓS SOMOS FELIZES, EU ME COMPREENDO EU COMPRENDO AS PESSOAS, AS PESSOAS ME COMPREENDEM E NÓS SOMOS FELIZES. EU VENÇO SEMPRE, MARAVILHAS ESTÃO ACONTECENDO EM MINHA VIDA.


11 de novembro de 2010

ORAÇÃO de SÃO JORGE
Chagas abertas, Sagrado Coração todo amor e bondade, o sangue do meu senhor Jesus Cristo, no corpo meu se derrame, hoje e sempre.

Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos eles possam ter, para me fazerem mal.
Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.

Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder da sua Santa e divina Graça, a virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu sagrado e divino manto, me protegendo em todas as minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge, em nome de Deus, em nome de Maria Nazaré, em nome da falange do Divino Espírito Santo, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas anulas defendendo-me com a sua força e como a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnais e espirituais e de todas as suas más influências, e que debaixo das patas do seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer que me possa prejudicar.

Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

Amém.
PARAMAHANSA YOGANANDA
 

Prece

Pai Celestial: eu raciocinarei, eu quererei, eu agirei. Mas guia Tu minha
razão, minha vontade e minha atividade para a coisa certa que eu deva
fazer.

Mude seus pensamentos, se desejar mudar as circunstâncias da sua vida.
Uma vez que é o único responsável por seus pensamentos, somente você
poderá mudá-los. Você vai querer fazê-lo quando compreender que cada
pensamento cria as coisas de acordo com a sua própria natureza. Lembre-se
de que essa lei atua sempre, e que o que você exibe está sempre de acordo
com a espécie de pensamentos que tem habitualmente. Portanto, comece
agora a ter apenas os pensamentos que lhe trarão saúde e felicidade.
As pessoas mundanas buscam as dádivas de Deus, mas o sábio busca o
próprio Doador.

Nosso empenho deve ser não apenas em adquirir segurança financeira e boa
saúde, mas procurar o significado da Vida. De que se trata a Vida? Quando
pensamos com suficiente profundidade, encontramos uma resposta em nosso
interior. Esta é uma forma de prece atendida.

10 de novembro de 2010

A arte de relacionar-se
Ser flexível é usar a inteligência para fazer fluir o conteúdo.
Por Evaldo Ribeiro 



Ao deparar-se com a fraqueza ou o desânimo de alguém, evite ficar criticando, saia da acusação e faça parte da solução. Lembre-se: o que faz o jogador marcar o gol no jogo da vida é o preparo técnico e a vibração positiva da torcida. Pense bem antes de falar, para depois não ter do que se desculpar.Lembre-se: as pessoas são sugestionáveis e influenciáveis e uma palavra mal colocada é como uma flecha certeira: pode destruir uma vida.

Controle sua boca quando for conversar com alguém, deixe espaço para o outro se colocar também. Nada é mais desgastante do que ser um coadjuvante mudo. Quando você fala, as pessoas param para escutá-lo porque sua conversa é envolvente? Ou apenas o suportam porque não há uma outra pessoa mais atraente por perto? Se não puder contribuir para a evolução de um sonhador, pelo menos não roube o sonho dele, desencorajando-o. Faça a diferença positiva, abrace-o fortemente e diga com toda a força de seu ser: Eu acredito em seu potencial, você conseguirá. Talvez sua palavra seja a última injeção de ânimo para que não desista. E, se ele não conseguir, pelo menos você não o ajudou a cair.

Ninguém perde ninguém! É o nosso apego que toma posse das coisas. Por isso, sofremos quando a vida toma as rédeas e busca o que sempre foi dela, mas que nos foi emprestado por um tempo. Se você vai se casar, só ouça histórias de pessoas que são bem casadas. Evite contato com pessoas mal resolvidas afetivamente. Elas podem até ter facilidade para abordar esse tema, mas não têm base e nem podem ensinar aquilo que ainda não vivenciaram.

Não siga especialistas em relacionamentos, dê poder ao que vem de dentro, pois, só quem age pelo próprio sentimento encontra o caminho assertivo para seu crescimento. Se você vive buscando uma relação afetiva elevada, precisa entender que o outro é o seu aprendizado.

Evite grudar nas pessoas, pois todo chiclete acaba sendo pisado. Quando uma relação termina, temos forte tendência a colocar a culpa no outro pelo elo quebrado, como se esse tivesse sido o único mascarado na relação. Quando há o desencontro, não existe um culpado. Significa apenas que as pessoas acabaram de se descobrir como realmente são: semelhantes, e espelho uma da outra só refletem as sombras. É por isso que dói tanto se encarar, porque o espelho só mostra a verdade, apenas a verdade.

Talvez você seja uma pessoa inflexível, do tipo que não escolhe lugar nem hora para dizer o que pensa, e sua boca seja como uma metralhadora verbal, disparando contra as pessoas de seu convívio a amargura de seu espírito mal-amado. Uma pergunta: até quando ficará do lado errado? Outra pergunta: será que você não percebe que as pessoas de bem se afastam de quem vive armado?

Jamais agrida uma criança, pois quando envelhecer, ela poderá usar a mesma "técnica" com que foi educada para cuidar de você. Para crescer, é preciso maturidade para rever-se e não deixar que o impulso conduza as ações. O impulso, por onde passa, deixa dor, arrependimento e possivelmente mágoa ressoando

Essa reflexão não é para que se sinta culpado, mas para que repense seus atos, acerte-se com os outros e também saia curado. Ser flexível não é ser bobo e dizer sim para tudo, é usar a inteligência e se amoldar às situações para fazer fluir o conteúdo.

Seja amável com as pessoas que fazem parte de sua caminhada rumo à evolução; não há quem resista a um gesto de ternura e dedicação, e atenção: amor na medida certa não inunda o coração! Ele é a chave que abre a porta da união, revelando a quem age com harmonia, o caminho da realização.

Lembre-se: nunca é tarde para adotar uma nova postura, regenerar-se e sair da loucura. O mais poderoso dos homens não é aquele que faz todo mundo tremer de medo com sua presença, mas sim, o que inspira até mesmo o temeroso a viver e a realizar seus sonhos. 



Publicado em: http://www.vidaeconsciencia.com.br

PRECE

Possa Teu amor brilhar para sempre no santuário de minha devoção, e que
eu seja capaz de despertar o Teu amor em todos os corações.
Sempre se lembre de que você não pertence a ninguém e ninguém lhe
pertence. Reflita que algum dia você terá que, de repente, abandonar tudo
neste mundo. Assim, trave agora conhecimento com Deus. Prepare-se agora
para a futura viagem astral da morte viajando diariamente no balão da
percepção de Deus. Pela ilusão, você se percebe como um amontoado de
carne e ossos, que, na melhor hipótese, é um ninho de problemas. 
Medite incessantemente para que você possa rapidamente se saber sendo a Essência Infinita, livre de qualquer forma de miséria. Deixe de ser prisioneiro do corpo. Usando a chave secreta da 'Kriya' aprenda a fugir para o Espírito.
Você pode comandar o elefante;
Pode fechar a boca do urso e do tigre;
Pode cavalgar o leão e brincar com a naja;
Pode, pela Alquimia, ganhar o seu sustento e prolongar a vida;
Pode vagar incógnito pelo Universo;
Pode, dos deuses, fazer vassalos, e conservar-se eternamente jovem;
Pode andar sobre a água e viver no fogo.
Mas, controlar a mente é melhor e muito mais difícil.


PARAMAHANSA YOGANANDA

6 de novembro de 2010

A doença de ser normal

Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por Jean-Yves Leloup, um dos pioneiros da psicologia transpessoal na Europa, que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão.

Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?


Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.

A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula,não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.

Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.

Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

(Martha Medeiros?)

3 de novembro de 2010

Experimente durante uma semana

Se conseguirmos praticar esses passos durante uma semana, nossa vibração interna começa a mudar e a vida fluir mais livremente... consequentemente nos sentimos melhor, mais feliz.... 


1- Cinco vezes ao dia diga vinte vezes com convicção (Coisas Boas virão com certeza)
2- Não se preocupe com nada. Não sofra por antecipação. Confie em Deus e acredite: Está tudo bem!!!
3- Não fale dos defeitos alheios. Não fale mal dos outros. Ao invés disso, faça um elogio sincero a alguém.
4- Veja as pessoas como filhas de Deus perfeitas que são... fale apenas das virtudes das pessoas. Abençõe sempre as pessoas.
5- Pense em praticar o bem ao próximo. Faça boas ações, uma ou mais vezes ao dia. 

2 de novembro de 2010

A pequena Alma - A lição do Perdão


Uma maravilhosa lição sobre Quem Realmente Somos 

Minha eterna gratidão a todos os seres desencarnados que fizeram parte da minha vida, que fizeram parte da minha história... 

um agradecimento especial aos meus amados antepassados. Graças ao amor de cada um deles se fez possível a minha vida aqui nesta terra. 

E sou muito grata por isso!!!! 

Fique em paz, fique na luz ....!!!!!



Por Neale Donald Walsch, autor do livro "Conversando com Deus"

 - Eu sei quem sou!  E Deus disse: - Que bom! Quem és tu?
E a Pequena Alma gritou: - Eu sou Luz!

E Deus sorriu. - É isso mesmo! - exclamou Deus. - Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.     - Uauu, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A Pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. 
Então foi ter com Deus (o que não é má idéia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse: - Olá, Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?

E Deus disse: - Quer dizer que queres ser Quem já És?
- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a Pequena Alma.
- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.
- Sim, mas quero senti-lo! - gritou a Pequena Alma.
- Bem, acho que já era de se esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada.

Depois a sua expressão mudou.
- Há só uma coisa...
- O quê? - perguntou a Pequena Alma.
- Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és. Por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.
- Hã? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

- Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, zilhões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E, no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz? - eis a questão.
-          Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma mais animada.
Deus sorriu novamente.
- Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus.
- O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.
- É aquilo que tu não és - replicou Deus.
- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.
- Só se o escolheres. Na verdade, não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos inventando tudo. Estamos fingindo.
- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.
Depois, Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.

-          É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é - disse Deus - Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. 

E por isso, - continuou Deus - quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então, saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!
-          Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.
- Claro! - Deus riu-se. - Claro que podes! Mas lembra-te de que "especial" não quer dizer "melhor"! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos se esqueceram disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!
-          - Uau - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser!
- Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma - Que parte de especial é que queres ser?
- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. - Não estou entendendo.

- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma - É especial ser prestativo. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.
-          Sim! - concordou Deus - E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.
- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. - Quero ser a parte de especial chamada "perdão". Não é ser especial alguém que perdoa?
- Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.
-       Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma.

- Bom, mas há uma coisa que devias saber - disse Deus.
A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.
-          O que é? - suspirou a Pequena Alma.
- Não há ninguém a quem perdoar.
- Ninguém? 

A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.
Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que tinha se aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados - de todo o Reino - porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava tendo uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles diziam. Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.
Então, perdoar quem? - perguntou Deus.

- Bem, isto não vai ter graça nenhuma! - resmungou a Pequena Alma - Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.

E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.
Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:

- Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.
- Vais? - a Pequena Alma animou-se. - Mas o que é que tu podes fazer?

- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

- Podes?
- Claro! - disse a Alma Amiga alegremente. - Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

-          Mas por quê? Por que é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. - Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

- É simples - disse a Alma Amiga. - Faço-o porque te amo.
A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.
Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga - tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos lugares. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau - fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.
- E assim, - a Alma Amiga explicou mais um bocadinho - eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a "má" desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.

- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

- Oh, havemos de pensar em alguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.
Então, a Alma Amiga pareceu ficar séria, e disse numa voz mais calma:
- Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.
- Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não-muito-boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E, por isso, só te peço um favor em troca.
- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: - Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!
Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.
- O que é? - perguntou a Pequena Alma. - O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!
 -          Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.
E, então, a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.
- O que é que posso fazer por ti? - perguntou novamente a Pequena Alma.

- No momento em que eu te atacar e ferir, - respondeu a Alma Amiga - no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...
- Sim? - interrompeu a Pequena Alma - Sim?
A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.
- Lembra-te de Quem Realmente Sou.
- Oh, não me hei de esquecer! - gritou a Pequena Alma - Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

- Que bom, - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar fingindo tanto, que eu própria vou me esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar as duas de Quem Somos.
- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. - Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva - a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.
E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.
E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza - principalmente se trouxesse tristeza - a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.

"Lembra-te sempre," - Deus aqui tinha sorrido - "não te enviarei senão anjos".

E que não nos esqueçamos que todos são Anjos, representando papéis...